sábado, 31 de dezembro de 2011

2012


Para finalizar 2011 que também trouxe coisas boas. A vossa presença todos os dias, a vossa escrita, a vossa atenção, o vosso carinho, desejo-vos a todos os que me seguem e aos que me visitam um 2012 cheio de "ALEGRIA".
"ALEGRIA" porque cada vez mais temos que viver a nossa vida como se fosse um momento de circo; a luta dos leões, a magia dos momentos de ilusionismo, o equilibrismo das focas, a inocência do olhar das crianças, a "ALEGRIA" e o sorriso que os palhaços nos proporcionam.
Desejo à minha família: marido e filhos esse momento mágico durante todo o ano.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Férias!!

Estou de férias e não me apetece escrever nada.
A vida nem sempre corre como gostaríamos.
De momento não tenho vontade de ler, escrever nem falar com ninguém.
De volta ao trabalho no dia 2 de Janeiro. Pode ser que até lá a neura tenha passado.
Fui...

sábado, 24 de dezembro de 2011

Queen - Thank God it's Christmas


E para desejar um FELIZ NATAL, para todos vós, a banda preferida da minha mãe!
É hoje! É hoje!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Chegou o Inverno!

Pois é, Outono que é bom só para o ano.
Estão a chegar os dias frios, gelados.
As árvores continuam a despir-se, algumas só se tirassem a casca, pois mais despidas do que estão é impossível. Pronto, isto não podia ser um post certinho? Nahhh!
Hoje chegou o Inverno, dizem os meteorologistas e os entendidos nos assuntos do tempo.
Por aqui, as manhãs têm chegado com nevoeiro, frias. E a de hoje não fugiu à regra. Mas e o resto? Um autêntico dia de Primavera, dizem alguns. Hoje até vi miúdas giras, novinhas de manga curta. Para mim devem ter fumado ou bebido alguns "tóxicos" da moda.
Continuo a achar que está um frio de rachar. Vim de gola alta, casaco quente, e até tenho o aquecedor e todos os AC ligados.
Sim eu sei, sou friorenta. É de família. Já o meu avôzinho assim era. E segundo a minha avó, ainda mal andava e sabia falar, andava de volta das pernas dela a dizer que estava frio, eheh.
Quente, quente só quando bebo um copito do tinto, eheh.
Para ser perfeito, só falta a neve!

Frank Sinatra Let it snow

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Encontro!

Por momentos, mas só por momentos, o sol brilhou um pouco.
Encontrava-me de novo no quarto onde tinha ficado.
A minha mão tocou no pescoço. No pescoço onde poderia estar uma ferida. Nada!
Corri até ao espelho. Olhei e nada! Como nada? Eu senti! Eu senti o abraço, a língua a percorrer o pescoço, o beijo. Terei sonhado?
O que é aquilo?! Uma marca vermelha, quase que pareciam uns lábios desenhados, no início do peito. Onde teria feito isto? Quem me teria feito isto?
Tantas perguntas e nenhuma resposta.
Aconcheguei a roupa ao peito, tentando tapar um pouco a marca vermelha.
Dirigi-me à porta. Abri-a e segui pelo corredor até a umas escadas. Pelo corredor escuro, fui encontrando alguns retratos pintados. Caras que pareciam que me olhavam. Como se fosse possível uma pintura olhar-nos.
Senti um arrepio à medida que ia seguindo. Mas não tinha medo. Sentia-me bem, sentia-se em casa.

U2- I Believe In Father Xmas( NoSnow)


Estes não podiam faltar.
Nem nesta quadra.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Band Aid - Do They Know its Christmas 1984


Até ao dia de Natal há música, por aqui!!

Feliz Natal!


Aproveitei o postal de Natal que o D. fez na escola para desejar a todos os meus seguidores, leitores, os que vêm anónimos e os que nada dizem, um Feliz Natal.
Acho que aquele ser verde de cabelo castanho sou eu, Linda!!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Dior Commercial 2011 J'Adore Dior Parfume...


Foi aqui que descobri a música em baixo.

The Gossip - Heavy Cross



Adoro!!

Onde anda a lua?

"-Mãe o céu tem muitas estrelas! Não pode, senão a lua não cabe lá!"
"-Cabe sim, D."
"-Então onde está?"
E agora? Lá andei feita tonta a olhar para todo o lado, e lua, nem vê-la.
Até a lua já me prega partidas.

My Chemical Romance All I Want For Christmas Is You



Uma versão pouco natalícia, mas que me agrada muito.

domingo, 18 de dezembro de 2011

"Xiquinho"

Como alguns sabem tenho (tinha) o Romeu e a Julieta, dois mandarins um pouco diferentes da sua raça. Tão diferentes que até se "suicidaram" no ninho. Uns Kamikazes alentejanos, como os originais japoneses. Acho que eles sabiam da minha "paixão" pelo Japão e resolveram brindar-me com este acto.
O mais difícil foi explicar ao rebento júnior o que tinha acontecido.
"- Voaram!"
"- Com o ninho?", esqueci-me desse pormenor. Mas depressa se resolveu o assunto.
Agora para não ficarmos com uma gaiola vazia em casa, chegou à dois dias, "Xiquinho" o canário com dotes de soprano, eheh.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Um Delírio XXIV

Rapidamente me vi envolvido por um abraço forte. Como soube tão bem "aquele" abraço. Porém as fortes dores corporais, fizeram-me retorcer um pouco.
"-José, que bom ver-te, homem!"
"-Ana Maria, estás bem!"
"-Claro que estou bem. Eles quebram, mas não partem."
O meu pensamento levou-me aos últimos dias da minha vida. Dias que preferia esquecer, mas que de momento fizeram-me ficar triste. As lágrimas correram umas atrás das outras, e o abraço a Ana Maria ficou forte, apertado.
"-José estás a magoar-me!""- Desculpa Ana Maria." - afastei-me um pouco, mas não o suficiente, para deixar de sentir o cheiro bom que emanava pelo ar, que vinha dela. Depois de contar o que se tinha passado comigo, queria saber o que lhe tinha acontecido."- Já sou habitual nessas andanças. Os meus pais sempre foram pessoas contra o regime que se vive em Portugal. Muitas vezes fomos todos presos, mas nunca conseguiram que denunciássemos nenhum dos nossos camaradas. O maior desgosto da minha mãe é não saber onde está o meu pai. Um dia levaram-no para Caxias e nunca mais o vimos. Ainda tentámos o Aljube, Tarrafal, mas ninguém nos diz nada. Naquele dia que nos apanharam no jardim pensaram que eras o Júlio que está em França e que de vez em quando vem a Portugal. Quando lhes disse que tinhas vindo da aldeia, nunca tinhas vindo a Lisboa e que te estava a mostrar a cidade, acreditaram em mim, mas disseram-me logo que tinha dois dias para me apresentar no Quanza e seguir para Angola, não..."
"-Angola? Ana Maria vamos para Angola? Para a guerra? Se sabiam quem eu era, porque não me deixaram seguir a minha vida? Angola porquê?". As lágrimas voltaram a correr ininterruptamente. Que seria da minha vida?
"-Eu vou estar contigo. Vou fazer parte da equipa de enfermagem. Tento colocar-te no hospital para não ires para a frente de batalha. Não te preocupes José, irei tomar conta de ti."
Ao ouvir aquelas palavras, e sem saber explicar, senti que estava em segurança perto de Ana Maria.
Só então reparei que havia mais gente no pequeno quarto onde estávamos.
Os dias foram passando calmamente na companhia de Ana Maria e dos seus amigos, que também já eram meus amigos. As outras pessoas já não olhavam para mim de soslaio, afinal tudo ali estava para ir para a guerra, a guerra em África.
Sabia que tinha começado à quatro, cinco anos, já tinham passado na aldeia a recrutar homens para a missão, mas não sei como, tinha sempre ficado para trás. E agora estava ali.
"-Amanhã chegamos a Angola. Quando desembarcarmos fica perto de mim."
"-Claro que sim. Assim como tomarás conta de mim, também tomarei conta de ti para te levar sã e salva para Lisboa de volta a casa."
"-Não preciso que tomem conta de mim!"
"-Amigos Ana Maria, só amigos!"
Aqueles últimos dias na companhia de Ana Maria, fizeram-me esquecer um pouco o terror que me tinha acontecido. Nunca mais queria estar numa situação daquelas, embora aquela para onde ia, não fosse a mais agradável, mas no momento seria o paraíso comparado com o que passei. Despedimo-nos com um abraço, como sempre fazíamos, e segui para o compartimento que tinha sido o meu quarto nos últimos 14 dias. Por momentos senti que estava a ser seguido, mas devia ser imaginação, pois havia tanta gente no barco, que era normal seguirmos uns atrás dos outros para onde quer que fossemos. Mas aqueles passos pareciam estranhos, não um passo normal, mas continuei. Quando cheguei à porta do meu quarto voltei-me e ali estava um rapaz novo, parecia mais novo que eu, olhava-me com um ar estranho.
"-Boa noite!" - disse.
"-Boa noite!" - avançou na minha direcção. Senti o meu corpo estremecer, relembrei o meu pesadelo, o meu coração disparou, uma angústia assolou o meu corpo.
Passou lado a lado comigo e seguiu pelo corredor. Fiquei a olhar para ele. Senti um alívio enorme. Não era nada. Só coincidência de passagem.
Quando olhei em frente, vi um rosto bem perto do meu.
"-Não te esqueças, estamos de olho em ti, sempre!"
Agarrei com toda a força a maçaneta da porta para não cair, pois as forças caíam em pique, em direcção ao chão. As pernas tremiam, todo o meu corpo tremia. O pesadelo não tinha acabado.

Um "desejo" de Natal



Oh meu querido Pai Natal

Nesta data nada radical

Queria como presentinho

O livro novo do Chakall



Não pensem que é demais

Não o quero para aprender a cozinhar

Com o Chakall na minha cozinha

Até a louça tem outro brilhar


Cozinheiro como este

Acredito que nunca houve

Turbante amarelo na cabeça

O que eu gostaria de ser couve...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Encontro II

"-Nada temas, estou aqui!"

"-Quem está a falar?"

A voz soava bem perto do meu ouvido e eu nada conseguia ver. Olhei em redor do quarto e ninguém. Mas eu ouvi alguém falar.

Paz. Uma paz intensa deixa o meu ser calmo, sossegado. Fecho os olhos.

Encontro-me num jardim. Sinto o cheiro das flores, a brisa na minha face, o sol aquece o meu corpo. Cheiro a relva molhada. Abro os olhos e vejo a copa das árvores que me fazem sombra, uma brisa leve fá-las dançar. Sorrio ao imaginar o sítio onde me encontro.

Sinto alguém a meu lado. O sol não me deixa ver quem é. Mas não tenho medo. Sorrio.

"-Esperei tanto tempo por ti."

"-Quem és?"

"-Não digas nada!"

Sinto os meus lábios serem silenciados levemente com um toque tão suave, que todas as dúvidas, todos os medos que tivesse naquele momento deixaram de existir.

A mão acariciou a minha face, o corpo chegou mais perto do meu, quase que sentia o bater do seu coração no meu peito. Não queria lutar, não queria abrir os olhos, não queria que terminasse o que ainda não tinha começado.

O meu coração disparou em flecha.

Delicadamente, senti os meus lábios serem beijados. Um beijo intenso, fogoso. Os lábios foram descendo calmamente, chegando ao meu pescoço.

Senti o meu corpo ser envolvido por um abraço angelical, pareceu mesmo que estava a ser abraçada por penas. Senti os lábios abrirem-se um pouco mais no meu pescoço. A língua desenhou pequenos traços pelo meu pescoço, até que algo mais duro se vincou mais profundamente...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Um Delírio XXIII

(continuação)
Tentei imaginar os meus pais no cais. Intimamente até acho que os vejo mesmo. Ali, ao fundo, encostados aquele poste. Sorrio. Uma lágrima corre pela minha face. O braço, dorido, levanta-se e acena. Quero acreditar que os estou mesmo a ver. Aceno fortemente para o cais, como fazem dezenas de pessoas a meu lado. Não sou o único que chora. Mas possivelmente serei o único a não ter ninguém fisicamente naquele dia, naquele espaço a corresponder à minha despedida.

Deixo-me ficar encostado aos ferros a ver a cidade de Lisboa ficar cada vez mais pequena.
"Para onde irei?"
Aos poucos, lembro as últimas horas, os últimos dias, e uma dor assola não só o meu corpo, como o meu ser.
Respiro fundo. Deixo a brisa do mar, entrar bem fundo nos meus pulmões. Saco às costas. Tenho que procurar alguém que me diga para onde vou.
Caminho sem saber para onde. Entro por uma porta que me leva a um corredor estreito, onde vejo algumas portas abertas. Camas e mais camas. A meio do corredor, encontro outras escadas, que desço. Poucas são as pessoas que para mim olham. Nem sei muito bem como estou. Possivelmente as feridas, as nódoas negras que terei na cara, afastam-nas e percebo porquê. Não condeno ninguém por me querer afastar. Mas precisava mesmo saber para onde ia.
"...mesmo longe da pátria, temos que nos unir, ajudar os irmãos que ficaram..." - eu conheço esta voz! Uma voz conhecida. Sigo mais rápido até chegar à porta de onde saía o som da voz.
"-Ana Maria!"
(continua)

sábado, 10 de dezembro de 2011

Encontro !

Já não ouço a chuva cair.
Aos poucos entreabro os olhos. Reconheço o quarto onde me encontro.
Estou deitada numa cama. Um véu, cobre toda a cama. Os meus olhos percorrem o pouco que me deixa alcançar. À minha esquerda, um grande espelho numa moldura majestosa. Por baixo uma cómoda que serve de mesa a uma jarra com uma flor. Mais à frente uma porta fechada. Em frente à cama, uma janela entreaberta que deixa entrar uma aragem gélida. O céu, pela penumbra do quarto, deve continuar cinzento. À direita, uma porta aberta. Será por ali a minha saída.
Tento levantar-me mas em vão. Não consigo mexer nenhum membro do meu corpo. Apercebo-me então que só tinha mexido os meus olhos. O meu olhar! Que se está a passar?! Onde estou?
Uma lágrima corre pela minha face.
Lembro-me que ouvi alguém dizer que estava à minha espera.
Como poderiam estar à minha espera, se nunca aqui tinha estado?
"-Está aí alguém? Por favor, respondam!"
Silêncio! A minha resposta foi um silêncio frio.
Olho novamente em volta. Não consigo ver ninguém.
Sinto a aragem gelada no meu rosto. O meu corpo encontra-se quente. Pelo menos devo estar tapada, senão teria enregelado.
Recordo o último momento antes de desfalecer. Estava alguém comigo, de certeza!
"-Está aí alguém?" - chamo novamente.
Continua o silêncio.
Quero chorar, gritar. O medo começa a tomar conta do meu corpo, do meu pensamento. Tenho realmente muito medo de estar aqui. Que me teria acontecido?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vestido para a noite de Natal



Qualquer um destes serve.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Lembrança

Um sorriso. Um simples sorriso é tudo o que me lembro do teu ser.
A tua presença irrompeu pela minha vida, sugando-me todo o ar ainda existente.
Extrais-te de mim todo o poder, toda a essência.
Um arco-íris nos dias cinza.
Por vezes ainda sinto a tua presença. Uma presença inexistente.
Sinto o meu corpo ser envolvido pelo teu abraço, o teu calor, o teu cheiro.
O anjo presente nas noites escuras, nos momentos sós e tristes.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Nascimento

Hoje venho só aqui dizer que assisti ao vivo e a cores, eheheh ao nascimento da minha sobrinha e foi uma experiência fantástica.

É que desta vez não era eu que estava ali a penar e deu para apreciar tudo com outros olhos, outros sentimentos, outra magia.

Mãe e filha estão bem.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Passeio no 1º de Dezembro

O dia acordou com um sol radioso. Um convite da natureza ao passeio. Aproveitar ao máximo o feríado, pois será a última vez que iremos gozar este dia, como feríado.

Um passeio pelo meio da serra de São Mamede, mesmo no seu interior.

A procura de materiais para fazer um presépio para o D. levar para o infantário.

Presépio feito com materiais recicláveis. E porque não aproveitar o material que a natureza nos dá??

Olhar à esquerda, olhar à direita e só árvores. Não ouvir nada mais a não ser o vento na copa das árvores, os nossos pés a pisar as folhagem seca no chão.


Um dos trilhos por onde andámos, chamados os "corta-fogos".

Acho que alí ao fundo, bem ao fundo andava por lá o lobo mau. Isto dito pelo pequeno D. na sua primeira incursão pelo bosque, pela floresta dos lobos maus.

À esquerda, era para seguirmos até ao alto da Serra com os seus 1.025m de altura.

Resolvemos voltar para trás e descer o outro lado da serra que nos levará até Porto de Espada e até São Julião.


Pelo caminho ainda encontrámos um dos braços da barragem da Apartadura.


Um castanheiro perdido por entre a paisagem.
E até a visita inesperada do amigo Burro.

A este eu não achei muita piada, pois ele encontrava-se bem longe da vedação. Quando parámos o carro para tirar fotos, começou a subir a pequena ladeira na nossa direcção e a zurrar. Eu não achei muita graça.


Um belíssimo souto, perto do Porto de Espada, Marvão.


Mais uma escolha. Desta vez, direita e São Julião, bem no interior da serra.


Para todos os lados que nos voltássemos, só víamos serra e nós, bem no fundo, bem no interior desta lindíssima serra.

A hora do lanche chegou e fizemos o caminho de volta.

Mais alegres, pela bela paisagem.

Em paz, pelo sossego do sítio.

As fotos foram tiradas por mim.

O presépio do D., quando estiver pronto, também por aqui irá aparecer.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Um dia...

As mãos repousam por breves instantes em cima do teclado.

A imaginação voa para bem longe.

Fico a olhar o vazio no écran, tentando encontrar quem o meu corpo busca, quem meu coração deseja.

Onde estás? Quem és?

Continuo uma busca incessante, que me deixa triste.

Ao fundo uma luz brilhante.

Caminho na sua direcção. Um dia, eu sei, um dia...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vida do Campo


Este fim de semana, e pela 1ª vez, também participei numa tarefa destas.

E adorei!!!!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dia de Festa

Como diz o meu filho: "BENFIQUIIIIIIIIISTAS!!!"

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Recapitulemos

Ainda o caso das incrições no CEDACE.

1º - só se faz a incrição uma vez na vida;

2º - ter mais de 18 e menos de 45 inclusive;

3º - pesar mais de 5o kg;

Em relação ao Gustavo, para o caso ter vindo para a comunicação social, já se esgotaram todas as possibilidades; família directa e TODOS os que já estavam inscritos.

A incrição fica registada a nível mundial.

A inscrição não é para o Gustavo, é para o CEDACE.

Se, por acaso, houver contacto do CEDACE para virem fazer uma activação (novamente recolha de sangue para análises mais em pormenor) NÃO quer dizer que seja já para doar medula ao Gustavo, infelizmente há milhares de pessoas a nível mundial à espera de algum dador compatível e se o processo avançar, não recusem. Há alguém à espera de viver com o vosso gesto.


Já disse isto centenas de vezes nestes últimos dias.

Acho que vou fazer um flyer (panfleto em português) e colocar ao pescoço. eheh

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Serás nuvem?

João Carvalho - Serra de São Mamede (Portalegre)


Como queria que me tocassem.

Poder sentir um toque, por mais suave que fosse.

Por mim passam umas vezes mais rápido, outras mais devagar.

As nuvens são como as presenças que passam na nossa vida. Umas marcam-nos até à alma, outras simplesmente passam.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Indignação

Como se costuma dizer: "A minha alma está parva!" e é que está mesmo.

Como toda a gente sabe, trabalho no banco de sangue.

Neste dias, e ainda bem, tem aparecido muita gente para se inscrever no CEDACE (Centro de Histocompatibilidade - no nosso caso do Sul). Muitos deles devido ao apelo de Carlos Martins, para o seu filho Gustavo.

Este caso é importante, mas também é importante para todos os doentes que estão à espera de um transplante. Mais inscritos, maior possibilidade de haver uma compatibilidade.

Agora a minha indignação prende-se com o facto de as pessoas se irem inscrever SÓ para o filho do Carlos Martins e até o caso de uma senhora dizer que se fosse compatível já tinha a vida garantida, por amor de DEUS esta gente existe?????

Como funcionária pública e estando a exercer a minha profissão não pude responder à letra. Deixou-me comichão na língua...

sábado, 19 de novembro de 2011

...

Era só o que faltava!
Estar a ver um filme sobre leões do Disney Channel!!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Auditoria Externa - Balanço quase Final

Cá estou!! Sobrevivi, mal, mas sobrevivi!!
A auditoria não correu tão mal, mas se há dias em que quase tudo acontece, a 4ªfeira foi um desses.
Já estava a auditora a acompanhar o serviço, fazendo as perguntas que lá entendia, quando chega uma rapariga para dar sangue. Pergunto se já é dadora, e como respondeu que sim, pedi-lhe o cartão de dadora. Levantei-me para procurar a ficha nos respectivos arquivos.
Pela morada, vou direito à localidade. Nada!
Ficheiro do serviço de 2011.Nada! 2010. Nada! 2009.Nada!! Ficheiro geral. Nada!!
Comecei a entrar em stress. As mãos deixaram de conseguir passar as fichas, já nem as conseguia ler, a minha surdez de percepção deixou-me bloqueada, o coração disparou. Voltei à secretária, inseri o nome na ficha electrónica, e Voilá!!! faltava o nome de casada no cartão de dador. Encontrei logo a ficha e fiquei com vontade de estrangular a menina.Este foi o incidente complicado.
Ontem em Elvas, não me indicaram que tinham feito formações. A auditora pergunta e eu disse logo "Aqui não há formações". A sr.ª abre um dossier e Pimba!!! duas formações que apareceram não sei de onde. A vontade que tive foi mandar encostar tudo a parede e disparar às cegas.
Aguardamos o relatório final para tratar as constatações.
Balanço Final da minha pessoa: Ir pelo menos uma vez por mês a Elvas para ter a pasta da Formação actualizada.
Ah e enquanto esperava pela reunião de fecho, ainda apanhei frio só de um lado do corpo e não consegui dormir não com dor de cotovelo, mas dor no ombro. Xiça!! Malditos elvenses!!!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Um Delírio XXII

Júlio Pomar

(continuação)

Os poucos segundos que decorreram até o terceiro elemento chegar perto de mim, pareceram anos. Ouvia os passos cada vez mais perto, o arrojar das correntes pelo chão. "Que me iria acontecer? Eu não era quem eles pensavam."
O medo deixou-me imóvel, queria falar mas nenhum som saía da minha boca. O pânico sobre o que me estava prestes a acontecer deixou-me sem reacção.
Bruscamente senti uma mão agarrar fortemente o meu cabelo, levando a que a minha cabeça tombasse para trás. Neste momento os meus olhos entreabriram-se. Pouco conseguia distinguir a cara que se encontrava a milímetros de mim.
"-Então o passeio por Paris foi curto. As saudades da Ana Maria foram mais fortes?"
"-Eu, eu..."- imediatamente senti o meu corpo, empurrado pela mão que me segurava o cabelo, estatelar-se no chão. Um corpo sentou-se em cima de mim, torcendo-se as minhas mãos que continuavam presas atrás da cadeira. Uma dor irrompeu pelos meus braços que aos pouco fui deixando de sentir.
"-Eu não fiz nada! Não sei quem procuram. Cheguei ontem de uma aldeia. Eu não fiz nada!" - as lágrimas corriam incessantemente.
"-Vamos ter que te avivar a memória, meu caro. Vocês, ajudem aqui!"
Levantaram-me do chão, as algemas com pedaços de carne e sangue agarrados foram tiradas dos meus pulsos, que não sentia. Começaram a despir-me. Tentei lutar, debater-me mas em vão. Começaram os três a pontapear todo o meu corpo, senti algo mais duro bater-me ferozmente. Parei de resistir. Não valia a pena. Já nada valia a pena. Estava à mercê de três homens que nunca vira, não sabia o que queriam. Possivelmente nem sairia dali vivo. Devo ter desmaiado.
O meu pensamento encontrava-se no riacho perto da minha casa. Era Primavera, a água límpida deixava ver as pedras lisas e os peixes que por ali nadavam. Senti um movimento e olhei em volta. Um rosto sorria para mim. Teria chegado ao céu??
Um balde de água gelada fez-me despertar do meu sonho.
Não sentia o meu corpo.
Encontrava-me suspenso no meio de uma sala, um pouco diferente da anterior. Os pés encontravam-se presos por correias que me seguravam a um gancho preso no tecto. Os braços amarrados atrás das costas pendiam para baixo, fazendo doer os ombros. A cabeça praticamente não a sentia, os meus olhos estavam inchados, sentia-os inchados. Havia sangue no chão, meu. O meu corpo pingava, escorria. Para além deste vermelho vivo, havia um vermelho/acastanhado, seco, possivelmente de outros que passaram por ali antes de mim.
"-Vamos lá ver se agora te lembras."
"-Já disse, cheguei ontem da aldeia. Não sou quem vocês procuram."
"-Como sabes que procuramos alguém?"
Após esta frase, fui espancado violentamente toda a noite. Revezavam-se uns aos outros. Desmaiei algumas vezes, mas quando sentiam que voltava a mim, logo continuavam os espancamentos. Assim durou mais dois dias.
Não havia pedaço nenhum do meu corpo que não tivesse um golpe, uma nódoa negra, um rasgo de sangue. As dores eram insuportáveis.
Um cubículo em pedra bafienta era onde se encontrava o meu corpo, despido, despedaçado.
Os momentos em que desmaiava eram os mais felizes. Um rosto a sorrir, era tudo o que me lembrava.
Ouvi uns passos vir na minha direcção. "Ia começar tudo de novo", pensei.
Pegaram em mim, levaram-me para uma sala onde se encontravam dois homens. Nada disseram. Começaram a vestir-me e obrigaram-me a sentar na única cadeira que se encontrava na sala.
Colocara-me uma venda nos olhos. Levantaram-me da cadeira e aos tropeções e alguns pontapés fui seguindo por um corredor, empurraram-me por umas escadas abaixo, levantaram-me e senti que estava a entrar para um carro. "-Para onde me levariam?"
As portas fecharam-se. O carro arrancou. O sol! Era de dia! O sol queimava-me a pele. Ouvia as vozes na rua, o chilrear dos pássaros, os cheiros, o cheiro do mar. Onde estaria?
O carro parou. Tirara-me a venda. Os olhos ardiam com tanta claridade. Levei algum tempo a conseguir ver o que estava à minha frente. Sentia o cheiro do mar.
"-Vamos a andar, não temos o dia todo!"
Saí do carro. Encaminharam-me para um navio. "Um navio!"
"-Para onde vou? Eu tenho família. Têm que dizer aos meus pais para onde me levam!"
O cais encontrava-se cheio de gente, homens fardados que subiam por umas escadas onde se lia "Companhia Colonial de Navegação", para um enorme navio.
"-Para o teu bem, sobe essas escadas e não voltes tão cedo. Não eras quem pensávamos, e realmente nada sabias. Para não acabares como desaparecido, sobe as escadas e nunca mais voltes a Portugal."
"Nunca mais voltes a Portugal? Para onde ía? "
Peguei no saco que estava a meu lado, e encaminhei-me para as escadas. Não olhei para trás. A enorme armação de ferro que se encontrava à minha frente iria levar-me para longe, para longe dos meus pais, da minha aldeia, do meu país. O "Quanza" seria a minha liberdade? Para onde?
Subi as escadas calmamente. Alguns homens olhavam para mim e falavam baixo depois de passar. Nada me importava, só queria sair dali.
Quando levantou âncora, viam-se famílias inteiras a chorar, os que ficavam, os que partiam, tal como eu. Olhei para as pessoas que ficavam no cais e pensei nos meus pais. Como gostaria que ali estivessem.

(continua)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Muse - Hysteria


Amanhã devo estar perto...

Auditoria Externa

Amanhã, Auditoria Externa ao serviço.
Não bastou trabalhar no fim de semana, estar 12 dias sem folgar e amanhã ainda tenho que levar com auditores que só fazem perguntas descabidas.
Cá estarei à espera deles, como sempre, de cara alegre e bem disposta.
Quinta-feira, dia de viagem até Elvas para acompanhar a Auditoria lá.
Irá correr bem, senão correr, paciência.
Uma pergunta, não há cortes nas despesas? Então o que vêm duas maltezas de Lisboa cá fazer??? Não se podia fazer a Auditoria por teleconferência???
É melhor acabar por aqui, que isto já não está a funcionar a 100%. Qual 100%? Nem 30%!!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Um Delírio XXI

(continuação)
O bafio inundava o espaço onde sentia que me encontrava.
Estava sentado, braços presos atrás das costas. Braços unidos por umas algemas que ao serem movimentadas, os dentes em serrilha vincavam cada vez mais fundo na pele.
Havia movimento na sala, mas tão pouco me queria ou conseguia mexer.
"-Estava a falar com ela. Só pode ser ele."
"-Já olhaste bem para ele? Não pode ser. Estar refugiado em Paris e aparecer assim à luz do dia em Lisboa?"
Mas de quem falariam. Embora dorido, fiquei mais sossegado. Não era eu! Não era a mim que procuravam.
"-Falei há pouco com o Pedroso. A Ana Maria continua a não querer falar."
"Ana Maria. Não queria falar? Que lhe estariam a fazer?" - pensei.
"-E que fazemos com este? Ele tem que falar! Ou um ou outro nos dirão o que queremos"
Sentia o sangue a escorrer pela cara. Os pulsos já pouco os sentia, o corpo estava dorido, e a cabeça, a minha cabeça praticamente não a sentia. "Que queriam estas pessoas? Eu não fiz nada!"
"-Eu não fiz nada!" - senti a minha voz sair mais alto do que devia.
"-Olha, olha quem acordou."
"-Onde estou?"
"-No Hotel não é, de certeza!"
A porta abriu repentinamente. Os dois homens que se encontravam na sala, voltaram-se. Um terceiro elemento entrou e ouvi que arrojava algo. Correntes? seria o som de correntes?
"- Meus senhores, isto já está a demorar muito tempo."
Senti que algo errado se iria passar e fechei os meus olhos.
(continua)

domingo, 13 de novembro de 2011

...

Não emigrei.
Fim de semana a trabalhar.
Vê-se pelas horas a que este post está a ser publicado, eheheh

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Distante

Quero morrer para te poder ver.
Quero sair do meu corpo, vaguear por entre casas, pessoas, cheiros, olhares, andar à deriva com a finalidade de te encontrar.
A tua ausência mata cada pedaço do meu ser, do meu corpo.
O teu desprezo golpeia a minha alma.
Dói quando te sinto distante.
Dói...

Névoa Mágica I



Serra da Penha - Portalegre

Amigo Pedro, não foi a névoa mágica de ontem, mas hoje perto das 8:30h estava assim...

(reeditado)

São Martinho


A madrugada chegou
Com as nuvens a ameaçar o ar
Regressava a casa São Martinho
Quando a chuva resolveu assentar

Forte guerreiro era São Martinho
Várias batalhas teve de travar
Mas o seu coração era bondoso
E a todos gostava de ajudar

A chuva caía em tormenta
O seu passo era certeiro
Seu cavalo corria a galope
Por entre serras, campos e outeiros

Pelo caminho encontrou um mendigo
E a sua frondosa espada desembainhou
Cortou ao meio a sua capa
E à pobre criatura a entregou

Seguiu o seu caminho mais airoso
E o milagre aconteceu
Parou a chuva e o frio
E o sol apareceu

E para que ninguém esquecesse este dia
Este dia milagroso
Por uns dias cessa o frio e a chuva
E aparece um sol radioso

Em Portalegre, cidade altaneira
É costume festejar-se o São Martinho
Passa-se pelas adegas
Come-se castanhas e prova-se o vinho

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Névoa Mágica

Hoje a serra presenteou-nos com o seu mágico manto de nevoeiro que cobria praticamente toda a cidade.
Um início de dia fantástico.
A chuva aos poucos foi ocupando o lugar do nevoeiro que se foi dissipando.
Mas lá no alto, bem no alto da serra, ele por lá andará, vagueando por entre a vegetação, abraçando os pinheiros, a nascente de água cristalina que mesmo nos períodos de maior seca, deixa sempre a correr um fresco fio, para matar a sede aos animais que a procuram.
E, quando por momentos a chuva abranda um pouco, lá vem ele, descendo, a correr, para de novo abraçar a cidade, as casas, as árvores, as pessoas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

1+1= ???

Há alturas na nossa vida em que aquela expressão: " Pareço um burro a olhar para um palácio" cai que nem ginjas.
Como sabem, eu e os números temos um pequeno/grande problema. Não nos entendemos muito bem, inimizade de vários anos, mesmo.
Com a filha a estudar (6ºano) lá vou relembrando algumas coisas, mas há outras que nem sei muito bem o que ela está a fazer.
Ela lá estava toda entusiasmada a estudar (tem teste amanhã), falava sozinha, fazia contas, desenhava figuras geométricas e só me dizia:" Mãe na solução está este valor "x"? E lá ia eu confirmar. "Certo!" - respondia. E nada mais do que isto.
Eu não percebi nada do que ela estava a estudar ou a fazer. Mas como no último teste trouxe Muito Bom, tudo o que fez acertou, e ainda deixou duas por fazer, não estou muito preocupada.
Graças a Deus não saí à mãe para a Matemática, eheheheh

Penfriend

Os penfriend´s dos anos 80.
Numa altura em que os computadores não abundavam nas casas em Portugal, nem se ouvia falar em hi5, netjovens, facebook´s ou outros semelhantes, os penfriend eram moda, no 5º e 6º ano da altura.
A aprendizagem de uma língua nova, levava muita adolescente a inscrever-se.
Não me recordo muito bem, como se processou a inscrição, mas no preenchimento da mesma para além dos nossos dados pessoais que ficavam registados a nível mundial (diziam eles), podíamos escolher alguém com quem escrever. Escolhia-se o sexo, a idade e o país.
Escolhi um italiano, sexo masculino, da mesma idade que eu, na altura.
As semanas seguintes, foram vividas com alguma preocupação, angústia. Era uma correria pegada de volta da caixa do correio, que de tanta vez ser aberta e fechada, ainda lhe ia estragando a fechadura.
Chegava à escola e via algumas colegas já com o endereço dos penfriend´s que tinham escolhido a delinear as primeiras cartas e eu nada, nem o que escolhi chegava.
Certo dia, nem me lembro se chovia ou não, se estava sol, se nevava, quando cheguei a casa, tinha em cima da mesa um envelope colorido. O meu penfriend, tinha chegado!!!!
Assim que abri o envelope, lá tinha um nome, morada e era só começar a escrever.
As vezes que eu peguei naquele papel (ainda o tenho guardado, eheheh).
Escolhi na altura um papel de carta todo joli (bonito) e escrevi a primeira carta.
E até hoje o parvalhão do italiano não chegou a dizer nada. Nem um "não quero nada contigo!"
Michelle Migliorini não sabes o que perdes-te, eheheheheh
E eu que gostava e ainda gosto de escrever cartas, e nem um penfriend tive.
E o que mais me custou foi ver as outras colegas com as cartas dos seus penfriend´s e eu penfriendava com os amigos imaginários.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mutação Animada

W.i.t.c.h.
Sou de facto, a mutação animada mais fixe da história da bonecada.
No início dos 2000, fui Irma (cabelo castanho), a guardiã que controla a água, muito boa a lançar feitiços e com um excelente sentido de humor. Fazer desporto é que não é com ela, gosta mais de ficar deitada a ouvir música (de onde é que eu conheço isto???)
Ah é verdade fui escolhida pelo Oráculo de Kandrakar para ser Guardiã do Véu.
Sempre fui muito empenhada no meu papel de guardião da água.
Ser uma óptima nadadora deve ter algo a ver com isto, devo ter sido escolhida enquanto praticava natação na piscina em Portalegre.

Winx
Alguns anos depois, passei a ser Flora (cabelo castanho claro, Isto é sina!!! Não podia ser a ruiva??), uma rapariga delicada, muito dedicada às plantas e à vida. Sempre muito educada, amiga leal (de onde é que eu conheço isto?!!), tenho o poder da natureza, o que me permite usar as plantas a meu favor. Nasci no planeta Linphea e sou uma princesa (só podia!!).
Aqui, para além de princesa, também sou uma fada que luta contra as terríveis Trix e o Lord Darkar, gente ruim, logo se vê.

Gormiti
Agora sou, nem eu sei bem. Descobri hoje a minha nova faceta. Tenho asas cor de rosa, cabelo loiro ou branco(não dá para ver muito bem), mas a escolha também não era vasta pois os outros são meninos. Ah, e voo. Não sei muito bem o meu nome, nem o que aqui faço. A única coisa que sei é que sou das boas, e tenho umas asas cor de rosa, está é a parte que mais me agrada.
E, em relação às mutações anteriores, não sou tão bonita, mas é o que se pode arranjar.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Um Delírio XX

Carlos Botelho - 1935
(Lisboa e o Tejo - Domingo)

(continuação)

Não devo ter dormido mais do que 2, 3 horas. O meu pensamento encontrava sempre o mesmo ser, a mesma pessoa. Aquela pessoa que queria esquecer que existia. Aquela que feriu a minha alma, deixou o meu ser a sangrar.
Encontrava-me em Lisboa. Lisboa, a capital que nunca tinha conhecido a não ser pelo jornal da aldeia e a qual tanto me assustava pelo seu viver, pelo seu costume. E, aqui, estava eu! Sozinho, em Lisboa. A dormir numa cama que não sei a quem pertencia, numa casa, com gente que não conhecia.
Mas tudo isto era preferível ao desgosto.
Ouvi uns passos apressados na rua. Uma porta abriu e fechou-se repentinamente. Vozes a falar em sussurro. Parecia alguém a discutir, mas sem fazer barulho.
"-Já disse que vou, mano! Já me inscrevi!"
"-Irás dar um desgosto à nossa mãe." - esta voz eu conhecia. O amigo que me convidou a entrar nesta casa. Estaria a discutir com quem?
"-Ires assim, para o meio da guerra!?"
"-Não serei a única, mano. Será a minha contribuição a ajudar quem mais precisa."
"-Na guerra? Em África? E para onde irás?"
"-Para onde me enviarem."
Estava tão envolvido pela conversa que nem dei que ao encostar-me a porta ela se abriu e dei por mim, no meio da cozinha com o meu amigo, e uma bonita rapariga. A mais bela que tinha visto até então.
"-Peço desculpa por o termos acordado."
"-Quem és este? A mãe continua a dar guarita a todos os vadios que encontra na rua? Não vos disse para não trazerem ninguém para casa, hoje em dia não se pode confiar em ninguém."
"- Peço desculpa por vir incomodar a vossa conversa. Eu sou de confiança, menina."
"-Também os outros eram, e passado algumas horas lá íamos fazer nova visita ao Aljube."
"-Chega Ana Maria!"- soou a voz forte da dona casa. "- Vai-te deitar! Falamos mais logo! Vão-se todos deitar, ainda é cedo!"
Embora a vontade não fosse muita, todos atenderam à ordem dada.
Voltei a entrar no quarto sombrio, e agora os meus pensamentos estavam no Aljube.
"O que seria? Teria alguma coisa a ver com o que a sr.ª lhe tinha dito?" e com estes pensamentos voltou a adormecer.
Quando acordou já o dia ia alto. Ouvia o tilintar de pratos e copos na casa ao lado.
Ao abrir a porta, deu de caras com a Ana Maria. Pelo menos tinha ficado a saber o seu nome.
"-Bom dia!"
"-Ainda cá estás?" - perguntou com desprezo, zanga. O que muito me entristeceu.
"-Não se preocupe, mesmo hoje ao final da tarde me irei embora." - respondi com tristeza.
Observava a sua esbelta figura, enquanto punha a mesa. Os cabelos loiros,compridos, ondulados, pareciam cachos de uvas, o olhar esverdeado pareciam duas safiras que nos cortavam até a alma, o peito formoso delineava até uma cintura esguia, à qual se copulava uma anca torneada, que faria sonhar qualquer homem. Uma mulher lindíssima!
"-Para onde estás a olhar, parvalhão?"
"-Peço desculpa, mil perdões, não era minha intenção!"
"-De novo a discutir, Ana Maria?"
"-Mãe, ele estava a olhar para mim."
"-Minha senhora, foi sem intenção. Sem intenção de ofender, mas realmente nunca vi mulher tão bonita como a sua filha."
Fiquei tão envergonhado, tão atrapalhado que as duas riram-se na minha cara.
"-Não se preocupe, a minha Ana Maria já está habituada a esses olhares. Realmente é uma mulher muito linda. Muito parecida com o meu falecido."
"-Mãe, chorar agora, não!"
"-Não, senhora, não chore, não fiz por mal"
"-A minha Ana Maria é a recordação mais bonita que tenho do meu falecido marido. Por ela tenho mantido esta vida, para ela conseguir trabalhar no hospital. Sabe é enfermeira há uma ano. O meu orgulho, e o do irmão também!"
"-Mãe, de novo não!"
"-Não. Não vou chorar! E o José para onde vai?"
"-Não sei ainda. Cheguei ontem a Lisboa, não conheço nada."
"-Não seja esse o problema. A Ana Maria está de folga, hoje vai levá-lo a conhecer Lisboa."
"-Mãe!!"
"-É uma ordem!"

Quando dou por mim estava a acompanhar Ana Maria pelas ruas de Lisboa. Não vi nada. O meu olhar, a minha atenção estava toda centrada naquele corpo torneado.
Sentámo-nos um pouco à beira rio.
"-Então o que o trás por Lisboa?"
"-Desgostos, menina Ana. Mas prefiro não falar disso, se não se importa."
"-Claro que não. Não quero ouvir desgraças alheias. Para isso já me chegam as dos doentes no hospital."
"-É verdade, é enfermeira. Gosta?"
"-É claro que gosto. Tudo o que sempre sonhei. E estou perto de concretizar o meu grande sonho."
"-Sonho?"
"-Sim, ser enfermeira em África. Estar perto dos nossos combatentes, dos nossos heróis da guerra." - o seu olhar brilhava ao falar de África, da guerra, dos combatentes.
Levei a tarde toda a ouvi-la falar. Por vezes sorria, acenava com a cabeça ou encolhia os ombros. A palavra era da Ana Maria. Aos poucos dei por mim a querer conhecer um pouco mais do mundo da guerra, do que haveria em África. Contou-me que era madrinha de guerra de alguns combatentes, e que tinha sido essa correspondência com eles que a estava a puxar para o continente africano.
Ela sorria ao falar, e aquela imagem, aquele sorriso fez-me tão bem. A minha alma, o meu ser já não estava triste, dorido, ferido.
"-Mas o que é preciso fazer para ir contigo?" - perguntei a medo.
"-Ires comigo? Para África? "
"-Sim."
Ouvi a sua gargalhada que repentinamente se calou. O seu olhar agora, mostrava medo, raiva. Colocou-se de pé e a sua voz um pouco embargada apenas conseguiu dizer. "Foge!"
Quando dei por mim, já dois matulões me seguravam os braços, um terceiro deu-me um soco nas têmporas que me deixou um pouco atordoado. Vi outros dois segurarem a Ana Maria e quando tentava soltar-me, levei um segundo soco e senti o meu corpo desfalecer.

(continua)

Hugo Boss Just Different ( Man )



A compra do perfume, trará bonús???
Eu quero este! O bónus, não o perfume!

Bronquias, onde andas?

É de conhecimento geral (mais ou menos) os meus problemas respiratórios.

Desde novinha a bronquite não me dá descanso e anos mais tarde a asma e as alergias vieram fazer-lhe companhia.

Desde o coçar do nariz, os olhos a lacrimejar e o arfar mais afoito, tudo por aqui passa.

Mas, isto da idade deve ter alguma influência cósmica.

Ou isso ou a Fluarix, pois há dois anos que "papo" com a vacina e quase nem dou pelas maleitas crónicas.

Comigo é assim, ou bem que se tem, ou se é de mansinho, não vale a pena.

Isto tudo para dizer que este fim de semana, andei pelos fumeiros do Alentejo e então não é que chego a casa e bronquite nem vê-la ou senti-la.

Será que se assustou com o meu cheiro???

Ou estará a preparar um ataque daqueles que nem me lembro em que dia estamos???

domingo, 6 de novembro de 2011

U2 - One - Anton Corbjin Version



Uma prenda para mim!!!
Só podia!! Bono Vox, no seu melhor! ESPECTACULAR!!!!!

37



Hoje só quero repetir e repetir este número, pois será o que me irá acompanhar por mais 365 dias.

Bom domingo para todos vós!

sábado, 5 de novembro de 2011

Encontro

A manhã está cinzenta.
O vento percorre todos os cantos da casa, "uivando" fazendo valer a sua presença forte, possante. Lá fora, as árvores quase que tombam com a sua força.A chuva caí ininterruptamente há mais de 24horas.A janela rangia um pouco à passagem do vento. O meu rosto encontrava-se perto da aragem fria da janela. Olhava lá fora a intempérie.
Um movimento no quarto fez o rosto voltar-se. Ninguém!? Nada!? Eu ouvi!
O corpo gela, fico imóvel.
Sinto uma respiração ofegante na direcção do meu pescoço.
Olho em volta, nada vejo!!
Será que consigo ver? Já nem sei se sou eu que não vejo ou se nada existe naquele quarto, escuro, velho.
Tento andar e não consigo. Agora, o meu coração dispara, o olhar denota medo. Que se está a passar? Onde estou?
Fecho os olhos. As lágrimas começam a cair. O meu corpo continua imóvel.
Sinto agora a respiração ofegante atrás de mim, perto demais. Sinto o seu movimento em redor do meu pescoço.
"- O que quer?" - pergunto a medo.
Algo tapa a minha boca, e ouço bem baixinho no meu ouvido.
"- Esperei por ti tanto tempo!"
Senti o meu corpo desfalecer de encontro ao chão de madeira...

(continua)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

...

Aaaiiiiiiiii quero fugir
Nada consigo escrever
Nada consigo pensar
Novembro chegou com a sua chuva
e a inspiração onde foi parar???

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Autumn in New York



Um dos mais belos filmes que já vi!
Ter Richard Gere como protagonista ajudou muito.
Uma belíssima história de amor.
Autumn in New York é um filme de drama e romance de 2000, dirigido por Joan Chen.

Aqui vai um pouquinho da história para aguçar o espírito romântico.

Will Keane (Richard Gere) é um playboy cinquentão que tem como promessa nunca ter um compromisso sério com uma mulher. Quando ele conhece Charlotte Fielding (Winona Ryder), uma jovem que tem a metade da sua idade, imagina que terá com ela outro rápido e fácil romance. Mas nada no relacionamento de ambos é fácil ou rápido. Apesar da diferença de idade, eles terminam se apaixonando perdidamente e fazendo com que Will resolva abandonar sua decisão de nunca assumir um compromisso amoroso. Mas Charlotte tem um sério motivo para recusar a proposta de ter uma relação com Will que dure para sempre: ela está morrendo.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Noite Esplêndida!



Final de tarde de domingo, 30 de Outubro!!

Madrugada de Bruxas

A hora mudou.

Chegou, o que chamam, a hora de Inverno.

A madrugada das 7h da matina, mais 7h da noite, passou a ser uma madrugada com sol, claridade perturbadora para alguém acabadinha de levantar da caminha (Mãe, hoje não quero levantar! Só mais um pouquinho!!; Qual quê a mãe sou eu! Toca a levantar sua mandriona!).

Banho tomado, hora do espelho. Aqui é que as coisas se complicam um pouco. O cabelo fininho, vira juba de leão, quando o secador começa a trabalhar. E se tempos houve em que o gostava de ter bem penteado e arranjado, agora passam-se semanas que nem uma escova vê ou sente. Creme hidratante na face e já está! Dentes lavados e pronta para a labuta.

Já a alguns meses que não saía tão cedo de casa (mudança no horário de trabalho) e soube tão bem andar de novo pela rua, sem ver ninguém, sem barulho a não ser o bater dos meus sapatos no alcatrão e o raio da amostra de cão que se atravessou no meu caminho. E agora!!?? O confronto de titans. De um lado, o minorca felpudo, do outro os tacões sexy. eheheh. Nem para ele olhei, é que o meu MEDO de cães é tão grande que nem para eles olho, faço figas, e rezo a todos os santinhos e mais alguns para o cão desaparecer o mais rápido possível.

Chego à paragem do autocarro sã e salva, o minorca felpudo ladrou que se fartou, mas depressa se desinteressou de mim. Xiça!! Nem ao canito agrado! ehehehe

Já dentro do autocarro, vou vislumbrando a paisagem outonal e não é que o condutor se enganou no caminho??? Andámos à volta pela cidade, tipo excursão turística."Aqui se encontra o centenário plátano, mais à frente o monumento aos combatentes, os correios,etc.."

Depois da aventura matinal, consegui chegar ao serviço a tempo e horas.

Que mais irá haver até ao final do dia!!

Ah hoje é noite de Halloween! Fantástico!!!!

sábado, 29 de outubro de 2011

Damien Rice.... Elephant



Bom fim de semana!
Uma das músicas que me faz sonhar e ao som da qual muitos pot´s são escritos.
ADORO!!!!!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

2º Aniversário

Hoje é dia de festa por aqui.

Faço dois anos!! eheheheh.



Transcrevo o meu primeiro post.
"Neste quente dia de Outono (a minha estação do ano preferida) resolvi criar um blog. Um blog no qual espero partilhar os meus momentos, as minhas alegrias, as minhas tristezas, os meus pensamentos, a minha vida. O nome que escolhi "Orquídea" é um nome muito especial que me foi apresentado por alguém angelical.
Este é o meu momento."


O desenho foi obra minha (vê-se logo), eheheh.


Balanço destes dois anos:

Muita coisa escrita, até fiquei surpreendida com os post´s que escrevi. Por vezes chego a pensar que, em certos momentos, não sou eu, C. , que aqui estou é mesmo a Carlota.


Os Amigos que fui fazendo. Todos são especiais. Os seguidores, os "perseguidos", os visitantes.

Alguns tive a sorte de conhecer pessoalmente (MJ Falcão e Manuel), lindos, mágicos. Outros, conhecemos um pouco mais através do facebook. Partilhamos alegrias, tristezas, momentos. São esses momentos que nos fazem vir aqui, todos os dias, partilhar um pouco de nós, e receber um pouco de vós. E tenho aprendido muito com alguns de vós, muitos com idade para ser meus avós e alguns meus filhos, eheheheh


Hoje sexta-feira (dia terrível para mim) é dia para festejar. As flores já começaram a ser compradas a semana passada, Estrelas Brilhantes que iluminam a minha noite (Cozinha dos Vurdóns).



O desenho tem um significado muito especial para mim. Há um anjo que zela por mim, esteja onde estiver. As flores lilases são orquídeas, não parece eu sei, mas foi o melhor que consegui eheheh

Já tenho dois anos!!! VIVA!!!!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vou estudar

Por hoje não há mais visitas aos amigos bloguistas.
A pequena (grande) A. precisa de ajuda a Geografia e História de 6º ano.
Lá vou eu estudar mais um pouco. Mas eu gosto, e muito. História então, Adoro!!!
Curso de sonho - História.
Este fica para quando for velhinha, alguém lá irá à faculdade levar o xaile a manta para colocar pelas pernas por causa do frio eheheheheh

Ah, mas ela é boa aluna, eu é que gosto de ser a "madrasta" dos estudos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Dia de Outono em Portalegre

Chegou a brisa outonal, finalmente!!!
A brisa o caraças, o frio!
Está um gelo que não se aguenta, e não me venham dizer que é por ser friorenta, que essa não cola.
Se já está a nevar na serra da Estrela, aqui mais a sul, está um gelo!! Mais valia nevar, ao menos a paisagem era mais bonita.
Não que não esteja bonita, ela está deslumbrante, magnífica, mágica, fantástica!!!! E sempre é a paisagem do Outono.
As folhas espalhadas pelo chão, a fazer cair miúdos e graúdos. Mas quem manda os avozinhos passear com um tempo destes? E ainda por cima a pisar as folhas como quando tinham 20 anos. Isto cabe na cabeça de alguém??? E, as crianças a pensar que o manto outonal é só folhinhas e pauzinhos, nem sabem a quantidade de armadilhas que lá por baixo estão à espreita. "Oh pedra bicuda, chega-te aqui para baixo, bem juntinho aí às lascas da calçada, sim, mais à direita, que vem ali aquele borrachinho que leva já uma braçola daqui partida, eheheheh" (isto é pensamento das folhas, não é meu). Sei disto pois disseram-me ao ouvido quando por lá passei e olhei desconfiada para elas, amontoadas, mesmo à beirinha do passeio.
E o vento a descer pela serra?? Matreiro, tal e qual as raposas. "Vamos lá fazer voar umas árvores, para verem quem aqui manda. Olha lá ali, aquela roupa no estendal! Fora com ela! E aquela menina toda gira com blusinha a pensar que ainda é verão, rabanada para cima dela, que até os ossinhos hão-de congelar!" Esta parte foi pelo cantinho da janela, que não sou parva!! E para aborrecer ainda mais o dito, casaco de inverno para cima dela (Carlota), ehehehe Não há frio que entre!
E as nuvens? Que grande malandras! Ora tapam o sol, ora destapam. Ora branquinhas como a neve, ora escuras como o carvão e depois, descarregam as enchentes, para cima dos meninos. "Não andavam para aí a dizer que nunca mais chovia?? Ora toma esta descarga, agora. Sol, oh sol!!! agora não! Pronto, lá vai aparecer o ricaço do arco-iris a fazer anúncio ao pote de ouro, que nunca ninguém viu."

Pronto e assim foi o dia em Portalegre, hoje dia 25 de Outubro.
A maluqueira não dá para mais, eheheheh.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Evanescence - My Immortal



Falta de inspiração!!

Simoncelli

O meu domingo ficou tristonho.

Finalmente o meu Outono chegou, mas partiu de uma forma trágica o Simoncelli. O que eu gostava de o ver correr.

A MotoGP ficou mais pobre, menos brilhante, com a morte de Marco Simoncelli no grande prémio da Malásia.

sábado, 22 de outubro de 2011

Graça Morais


Uma das belíssimas pinturas que tenho exposta na minha sala.
Graça Morais, é a sua autora. Uma artística plástica, nascida na década de 40 em Trás-os-Montes.
A sua obra transmite uma realidade e uma rudeza impressionante.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pássaros Gay



Longe de mim pensar, que ao fim de quase três anos, concluo que tenho um casal?? de passarinhos gay.

Os ditos, mandarim ou diamante-mandarim (Taeniopygia guttata) são uns pequenos passeriformes, membros da família Passeridae, visto na wikipedia mais próxima, pois para mim é o Romeu e a Julieta. Também com nomes assim, acho que ditou logo o final trágico das suas vidas, pelo menos da vida íntima.

Continuo a ler a wikipedia e cada vez fico mais surpreendida.

Vivem aproximadamente 8 anos - daqui a 5 anos, mais coisa menos coisa, há funeral;

As diferenças entre macho e fêmea estão certas - Comprovo então que tenho um casal;

Chegando à parte da reprodução, aí o caso pia mais fino.

Brigam, atacam-se, esvoaçam um por cima do outro, bicam-se, depenicam-se um ao outro, fazem uma grande algazarra, e ao fim de dois dias mais ou menos, aparece ovo no ninho. Não sabia que o sexo animal era tão violento!!

Já perdi a conta à quantidade de ovos que têm sido postos, mas filhotes, que é filhotes, népia! Ao início, comiam os ovos, mais tarde deixam-nos lá algum tempo até que são deitados do ninho abaixo.

Quanto à fase do choco, tanto está o macho, como a fêmea. Haja partilha de tarefas!

Como não percebo muito da reprodução do mundo animal, acho aquilo tudo muito natural, até deixar de haver ovo.

Isto tudo para dizer que ainda não há descendência, pelo menos viva.

Por agora, anda por lá um ovo. E para assegurar a descendência, até já pensei chocar eu o dito.

Ou a vida marital está em crise, ao fim de três anos de coabitação, ou então, são gays!!!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Uma prenda

O meu Compadre, ofereceu-me este belíssimo relógio, que eu adorei.
Espero que o consigam abrir.




Será??

Hoje, soube tão bem vestir um casaco.
Sim, já vesti casaco, não comecem já a rir.
Para mim está frio, para a maioria está mais fresco.
Mais logo, acho que vou ligar o aquecedor, eheheheh
Finalmente o meu OUTONO a dar um sinal.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Luz

Pedro Ranheta
Serra da Penha - Portalegre

Ao longe, a luz teima em espreitar
Inquieta o meu frágil ser
Brilhos que ofuscam o dia
Parto, agitado, alteração do meu viver.

Por montes e vales, percorro
Em busca de quem me atormenta
Na penumbra alimento a minha dor
Uma dor que me apoquenta, violenta

Nuvens trespassando os céus
Acompanham o meu caminho
Sigo inglória, em busca da luz
Um trilho que sigo, sozinho!

Bagas Goji

15 bagas Goji por dia, nem sabe o bem que lhe fazia.
Descobri estas bagas há pouco tempo.
São a fruta de uma planta chamada Lycium barbarum, oriunda dos Himalaias, (Norte da China e Tibete).
Muitos especialistas consideram as bagas de Goji como a fruta mais rica em nutrientes do mundo, isto porque são uma incrível fonte de proteína completa. Contêm 18 aminoácidos diferentes, entre os quais estão os 8 essenciais ao corpo humano. Contêm até 21 minerais, entre os quais: zinco, ferro, cobre, cálcio, selénio e fósforo. Contêm também vitaminas B1, B2, B6 e vitamina E, e também polissacarídeos, que fortificam o sistema imunitário, sendo que este é um dos elementos responsáveis pelo seu extraordinário efeito anti-envelhecimento.

Que mais benefícios nos oferecem?

  • Protege o corpo do envelhecimento e aumenta a longevidade
  • Promove a energia e bem-estar em geral
  • Protege contra doenças cardio-vasculares e inflamatórias
  • Fortifica e mantém um sistema imunitário saudável
  • Alguns estudos apontam como tendo propriedades anti-cancerígenas
  • Combate a artrite
  • Baixa o colesterol
  • Equilibra os níveis de pressão do sangue
  • Ajuda no processo digestivo e na perda de peso
  • Melhora os níveis de insulina nos diabéticos
  • Melhora as cataratas, a visão turva e a audição
  • Fortalece e suporta a função saudável do fígado e dos rins
  • Fortalece os ossos e os tendões
  • Mantém um sistema nervoso saudável
  • Protege a pele dos danos causados pelo sol
  • Aumenta a líbido e o desempenho sexual
  • Promove a fertilidade
Portanto, só bons motivos para os meus amigos começarem já a consumir estas deliciosas bagas.
Podem comer-se assim, diluir com água ou juntar a sobremesas, sopas.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Doloroso


Como pode o silêncio, doer tanto?
Como pode a ausência, sufocar?
Como pode um gesto, arder tanto?
E um simples olhar, matar?

O tempo passa tão devagar
Parecem anos, os segundos contados
Espinhos, penetram no meu corpo
Só, solidão. Dois seres abandonados!

Esvai-se o meu corpo em sangue
A minha alma chora de dor
O meu coração bombeia desejos
Desejos que um dia foram amor

sábado, 15 de outubro de 2011

Folha Branca

Encontro uma folha branca
Branca como a neve
Branca como uma parede caiada
E, através dela vislumbro um mundo
Colorido, garrido
Preso num sonho profundo

Aos poucos,
O lápis vai dando cor
Com traços imaginários
E o branco aos poucos vai sumindo
Desaparece, enfraquece
E a cor vai surgindo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sexta-feira de fugir!!!

Quem diz que a sexta-feira é o melhor dia da semana, fuja o mais rápido, e, para longe, que eu atiro a matar.

Custa muito ligar a porcaria do pc, entrar na ficha do dador e ver quanto ele pesa???? Não, é mais fácil mandar ligar para Évora, atende o assistente técnico, que liga à técnica, que demora a atender; que depois procura a ficha, cai tudo ao chão, lá tem que apanhar tudo, já não está por ordem alfabética, demora mais 5 minutos a procurar a ficha. Lá diz o peso.

Desligo telefone, ligo para Lisboa, e digo o peso do sr.

Isto tudo para dizer que uma coisa que demoraria três minutos no máximo, levou 20 minutos.

Ah chefes que mais vale enforcá-los!!!! Xiça!!!

Prenda nas férias

Uma prenda de boas vindas de férias.
Esta é a imagem que tenho mesmo à minha frente.
Que bela prenda!!!
Melhor, melhor só ao vivo e a cores, eheheheheh

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A despedida dos pardais

O Covil dos Pardais



A época da caça ao pardal terminou.
Houve dias, em que se debatiam tanto para a fuga, que era complicado ouvir o seu chilrear. Chegavam de todo o país, continental, das ilhas e até tivemos uns pardais arraçados de espanhóis e venezuelanos.
Os pardais-fémeas fizeram valer a sua raça tanto no esforço físico como intelectual. E, eram quem mais incentivavam os colegas de ninho a esticar a ráquis para se puncionar o filamento apropriado. Os machos, bem querem ser Machos, mas são uns mariquinhas.
Este ano a caçada não correu mal, pouco mais de 600 dádivas de sangue. Só pardais! Ele apareceu o pardal-soldado, o pardal-cabo, o pardal-capitão e até o pardal-major.
Mas devemos ter acolhido bem este bando, pois houve alguns, que não vieram só uma vez. Houve quem tivesse vindo, duas e três, e mais não puderam pois os homens, ai pardais é de três em três meses e os pardais-fêmea de quatro em quatro.
Como já mencionei, a caçada terminou hoje e para acabar bem, fui ao covil dos mesmos.
Lá estavam, dezenas em bandos, a aprumar-se à direita, à esquerda, conforme a voz de comando do pardal-capitão. É muita voz de comando para o meu gosto.
Lá prossegui a visita, breve, pois o que ali me levou foi serviço, e não passeio. E eis que chego ao ninho pardalesco. Fresquinho sem dúvida, mas sem luz natural. Como trabalhei 14 anos num sítio parecido, hoje em dia faz-me confusão não ter luz natural, pode até estar um dia cinzento, mas tem que haver luz onde estou.
Conheci o pardal-cabo com quem falei telefonicamente desde Janeiro, e após estes meses todos acho que o convenci ir ao covil dos vampiros para a semana.
Aos pardais que me passaram pelas mãos, desejo-lhes as maiores felicidades, que aproveitem o dia, a noite, a luz, as estrelas, a lua, e que saibam respeitar a vestimenta que usam.
Ah é claro e que não me multem!!!!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Como não tinha nada para escrever..

E, acabaram-se estes dias de férias. Para o Natal há mais uma semana.
Amanhã é dia, não de voltar ao trabalho, mas de uma formação no Porto.
Não sei se terei muito tempo livre, mas espero conseguir tirar algumas fotos.
Por isso, amanhã, não há visitas aos vossos blogues, nem comentários.
Boa terça-feira de Outono, que mais parece Verão.

domingo, 9 de outubro de 2011

Nureyev & Fonteyn Romeo&Juliet



Um domingo nada Outonal...

sábado, 8 de outubro de 2011

Um Delírio XIX

O Fado - José Malhoa 1910
(continuação)
A aragem do final de tarde gelou-me o corpo.
Lisboa estava mais fria ou seria o meu ser que a sentia gelada.
Estávamos no final do Verão, início de noite, logo não podia estar gelo.
A cidade nunca me fascinara. Gente, barulho, movimento a mais.
E assim se encontrava neste momento.
À medida que a carrinha do sr. Meireles avançava, observava toda a azáfama citadina; os poucos carros que passavam lado a lado, as senhoras apressadas nas compras, os senhores com o seu passo calmo, fumando os seus charutos, alguns rapazes e raparigas com as suas fardas bem aprumadas.
- Sr. Meireles que fardas são as daqueles moços?
- São as da Mocidade Portuguesa, nunca ouviu falar?
Já tinha ouvido falar. Embora as notícias não chegassem ao mesmo tempo que os acontecimentos na capital, mas sempre se ouvia alguma coisa na terra.
- Sim, sim.
- Onde quer que o deixe?
- Onde quiser. Não tenho local fixo para ficar.
- Mas porque se veio embora?
- Desgostos, sr.Meireles, desgostos.

Não queria voltar a pensar naquela mulher, naquele sítio. Por mais que lhe custasse, sabia que não voltaria à aldeia.
- Pode ficar aqui?
- Claro que sim, está perfeito.
Desci, e fiquei a ver a carrinha da biblioteca itinerante afastar-se.
O cheiro a mar era intenso. Embora não o visse, não deveria estar longe.
Para que lado ir? Uma incógnita que deixou de ser ao ouvir o som de uma guitarra. Uma guitarra portuguesa, a ser tocada com uma perfeição esplêndida. Os acordes, o dedilhar pelas cordas, tudo tocado de uma maneira tão intensa, parecia alguém a chorar, implorar.
A medo fui ao encontro de tal melodia. Vinha de uma casa. As portas abertas deixavam o som sair com nitidez. Não tinha medo. Embora a noite já fosse bem alta, não tinha receio de estar ali. A música parou. O som de aplausos faziam-se agora ouvir. Uma casa de espectáculos. Como seria? Nunca tinha visto uma, embora soubesse que haviam muitas em Lisboa, algumas clandestinas. Os tempos não estavam fáceis. A guerra no Ultramar, a PIDE/DGS e as suas investidas dia após dia de violência, desumanidade e espesinhamento para impedir os Portugueses do livre exercício dos direitos cívicos, levaram muitos portugueses a fugir, a viver oprimidos.
-Pode entrar!
-Não, deixe estar. Vim aqui ter por causa da música. Nunca tinha ouvido tocar assim tão bem.
-Entre um pouco. Já comeu alguma coisa?
-Não.
-Venha. Ofereço-lhe uma sopa.
-Eu tenho dinheiro. - fui dizendo enquanto descia as escadas, que levavam à sala onde mais pessoas estavam reunidas. Ao fundo, um pequeno palco, onde estavam dois homens de fato escuro sentados, cada um com a sua guitarra. No meio deles, uma moça lindíssima, com um xaile negro pelos ombros. As mesas estavam todas ocupadas. Atravessámos a sala e entrámos num compartimento onde um senhora se encontrava ao fogão e duas moças mais novas preparavam os pratos que iam servindo. Que cheiro tão bom!!
-Mãe, encontrei este amigo à porta. Ainda há por ai um prato de sopa?
-Sempre, meu filho!
-Obrigado, senhora. Quando olhei, a senhora mais velha, estava à minha frente. O rosto um pouco amassado, negro. Até as inúmeras rugas, pareciam quase não existir.
-A senhora está bem?
-Não se preocupe filho, mais uma visita de uns amigos. Gostam muito de me visitar de tempos a tempos.
Sentei-me à mesa. Não conseguia deixar de olhar para aquela senhora que não tinha menos idade que a minha mãe. Os olhos ficaram molhados, uma dor intensa atingiu o meu peito. O que seria que aquela senhora teria feito, para merecer tal castigo? Visita habitual? Comi em silêncio.
-É a vida, meu filho! Nada fiz de mal. Tenho que ter a porta aberta para ganhar dinheiro. Não posso escolher quem aqui entra. Quando chegam, partem tudo. Levam dois ou três, muitas vezes escolhidos no momento, homens, mulheres, não interessa. Não sabemos para onde vamos. Ficamos horas, dias, depende. Uns voltam, outros. Bem outros, nem sabemos.
-Minha senhora, a senhora tem a idade da minha mãe. Que mal faz? Essa gente não tem mãe?
-Isso não lhes interessa. Eles querem silenciar, quem se lhes atravessa no caminho. Tem onde ficar esta noite?
-Não. Acabei de chegar da aldeia.
-Fique connosco. Amanhã logo se verá. Tem um quartinho atrás daquela porta. Pode lá pernoitar.
-Obrigado. Muito obrigado. Então assim aproveito e vou descansar. A viagem foi desgastante. Mais uma vez, muito obrigada.
Levantei-me, peguei no prato e talher, coloquei em cima da bancada e ao passar pela senhora, dei-lhe um beijo de boa noite. O beijo que teria dado à minha mãe.
-Dorme bem, meu filho!
-Igualmente minha mãe. E saí tão rápido para ela não ver as lágrimas que caíam pela minha face.
Deitei-me assim como estava. Fiquei a pensar na minha mãe, no meu pai, na minha vida e adormeci.
(continua)