sábado, 31 de dezembro de 2011

2012


Para finalizar 2011 que também trouxe coisas boas. A vossa presença todos os dias, a vossa escrita, a vossa atenção, o vosso carinho, desejo-vos a todos os que me seguem e aos que me visitam um 2012 cheio de "ALEGRIA".
"ALEGRIA" porque cada vez mais temos que viver a nossa vida como se fosse um momento de circo; a luta dos leões, a magia dos momentos de ilusionismo, o equilibrismo das focas, a inocência do olhar das crianças, a "ALEGRIA" e o sorriso que os palhaços nos proporcionam.
Desejo à minha família: marido e filhos esse momento mágico durante todo o ano.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Férias!!

Estou de férias e não me apetece escrever nada.
A vida nem sempre corre como gostaríamos.
De momento não tenho vontade de ler, escrever nem falar com ninguém.
De volta ao trabalho no dia 2 de Janeiro. Pode ser que até lá a neura tenha passado.
Fui...

sábado, 24 de dezembro de 2011

Queen - Thank God it's Christmas


E para desejar um FELIZ NATAL, para todos vós, a banda preferida da minha mãe!
É hoje! É hoje!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Chegou o Inverno!

Pois é, Outono que é bom só para o ano.
Estão a chegar os dias frios, gelados.
As árvores continuam a despir-se, algumas só se tirassem a casca, pois mais despidas do que estão é impossível. Pronto, isto não podia ser um post certinho? Nahhh!
Hoje chegou o Inverno, dizem os meteorologistas e os entendidos nos assuntos do tempo.
Por aqui, as manhãs têm chegado com nevoeiro, frias. E a de hoje não fugiu à regra. Mas e o resto? Um autêntico dia de Primavera, dizem alguns. Hoje até vi miúdas giras, novinhas de manga curta. Para mim devem ter fumado ou bebido alguns "tóxicos" da moda.
Continuo a achar que está um frio de rachar. Vim de gola alta, casaco quente, e até tenho o aquecedor e todos os AC ligados.
Sim eu sei, sou friorenta. É de família. Já o meu avôzinho assim era. E segundo a minha avó, ainda mal andava e sabia falar, andava de volta das pernas dela a dizer que estava frio, eheh.
Quente, quente só quando bebo um copito do tinto, eheh.
Para ser perfeito, só falta a neve!

Frank Sinatra Let it snow

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Encontro!

Por momentos, mas só por momentos, o sol brilhou um pouco.
Encontrava-me de novo no quarto onde tinha ficado.
A minha mão tocou no pescoço. No pescoço onde poderia estar uma ferida. Nada!
Corri até ao espelho. Olhei e nada! Como nada? Eu senti! Eu senti o abraço, a língua a percorrer o pescoço, o beijo. Terei sonhado?
O que é aquilo?! Uma marca vermelha, quase que pareciam uns lábios desenhados, no início do peito. Onde teria feito isto? Quem me teria feito isto?
Tantas perguntas e nenhuma resposta.
Aconcheguei a roupa ao peito, tentando tapar um pouco a marca vermelha.
Dirigi-me à porta. Abri-a e segui pelo corredor até a umas escadas. Pelo corredor escuro, fui encontrando alguns retratos pintados. Caras que pareciam que me olhavam. Como se fosse possível uma pintura olhar-nos.
Senti um arrepio à medida que ia seguindo. Mas não tinha medo. Sentia-me bem, sentia-se em casa.

U2- I Believe In Father Xmas( NoSnow)


Estes não podiam faltar.
Nem nesta quadra.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Band Aid - Do They Know its Christmas 1984


Até ao dia de Natal há música, por aqui!!

Feliz Natal!


Aproveitei o postal de Natal que o D. fez na escola para desejar a todos os meus seguidores, leitores, os que vêm anónimos e os que nada dizem, um Feliz Natal.
Acho que aquele ser verde de cabelo castanho sou eu, Linda!!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Dior Commercial 2011 J'Adore Dior Parfume...


Foi aqui que descobri a música em baixo.

The Gossip - Heavy Cross



Adoro!!

Onde anda a lua?

"-Mãe o céu tem muitas estrelas! Não pode, senão a lua não cabe lá!"
"-Cabe sim, D."
"-Então onde está?"
E agora? Lá andei feita tonta a olhar para todo o lado, e lua, nem vê-la.
Até a lua já me prega partidas.

My Chemical Romance All I Want For Christmas Is You



Uma versão pouco natalícia, mas que me agrada muito.

domingo, 18 de dezembro de 2011

"Xiquinho"

Como alguns sabem tenho (tinha) o Romeu e a Julieta, dois mandarins um pouco diferentes da sua raça. Tão diferentes que até se "suicidaram" no ninho. Uns Kamikazes alentejanos, como os originais japoneses. Acho que eles sabiam da minha "paixão" pelo Japão e resolveram brindar-me com este acto.
O mais difícil foi explicar ao rebento júnior o que tinha acontecido.
"- Voaram!"
"- Com o ninho?", esqueci-me desse pormenor. Mas depressa se resolveu o assunto.
Agora para não ficarmos com uma gaiola vazia em casa, chegou à dois dias, "Xiquinho" o canário com dotes de soprano, eheh.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Um Delírio XXIV

Rapidamente me vi envolvido por um abraço forte. Como soube tão bem "aquele" abraço. Porém as fortes dores corporais, fizeram-me retorcer um pouco.
"-José, que bom ver-te, homem!"
"-Ana Maria, estás bem!"
"-Claro que estou bem. Eles quebram, mas não partem."
O meu pensamento levou-me aos últimos dias da minha vida. Dias que preferia esquecer, mas que de momento fizeram-me ficar triste. As lágrimas correram umas atrás das outras, e o abraço a Ana Maria ficou forte, apertado.
"-José estás a magoar-me!""- Desculpa Ana Maria." - afastei-me um pouco, mas não o suficiente, para deixar de sentir o cheiro bom que emanava pelo ar, que vinha dela. Depois de contar o que se tinha passado comigo, queria saber o que lhe tinha acontecido."- Já sou habitual nessas andanças. Os meus pais sempre foram pessoas contra o regime que se vive em Portugal. Muitas vezes fomos todos presos, mas nunca conseguiram que denunciássemos nenhum dos nossos camaradas. O maior desgosto da minha mãe é não saber onde está o meu pai. Um dia levaram-no para Caxias e nunca mais o vimos. Ainda tentámos o Aljube, Tarrafal, mas ninguém nos diz nada. Naquele dia que nos apanharam no jardim pensaram que eras o Júlio que está em França e que de vez em quando vem a Portugal. Quando lhes disse que tinhas vindo da aldeia, nunca tinhas vindo a Lisboa e que te estava a mostrar a cidade, acreditaram em mim, mas disseram-me logo que tinha dois dias para me apresentar no Quanza e seguir para Angola, não..."
"-Angola? Ana Maria vamos para Angola? Para a guerra? Se sabiam quem eu era, porque não me deixaram seguir a minha vida? Angola porquê?". As lágrimas voltaram a correr ininterruptamente. Que seria da minha vida?
"-Eu vou estar contigo. Vou fazer parte da equipa de enfermagem. Tento colocar-te no hospital para não ires para a frente de batalha. Não te preocupes José, irei tomar conta de ti."
Ao ouvir aquelas palavras, e sem saber explicar, senti que estava em segurança perto de Ana Maria.
Só então reparei que havia mais gente no pequeno quarto onde estávamos.
Os dias foram passando calmamente na companhia de Ana Maria e dos seus amigos, que também já eram meus amigos. As outras pessoas já não olhavam para mim de soslaio, afinal tudo ali estava para ir para a guerra, a guerra em África.
Sabia que tinha começado à quatro, cinco anos, já tinham passado na aldeia a recrutar homens para a missão, mas não sei como, tinha sempre ficado para trás. E agora estava ali.
"-Amanhã chegamos a Angola. Quando desembarcarmos fica perto de mim."
"-Claro que sim. Assim como tomarás conta de mim, também tomarei conta de ti para te levar sã e salva para Lisboa de volta a casa."
"-Não preciso que tomem conta de mim!"
"-Amigos Ana Maria, só amigos!"
Aqueles últimos dias na companhia de Ana Maria, fizeram-me esquecer um pouco o terror que me tinha acontecido. Nunca mais queria estar numa situação daquelas, embora aquela para onde ia, não fosse a mais agradável, mas no momento seria o paraíso comparado com o que passei. Despedimo-nos com um abraço, como sempre fazíamos, e segui para o compartimento que tinha sido o meu quarto nos últimos 14 dias. Por momentos senti que estava a ser seguido, mas devia ser imaginação, pois havia tanta gente no barco, que era normal seguirmos uns atrás dos outros para onde quer que fossemos. Mas aqueles passos pareciam estranhos, não um passo normal, mas continuei. Quando cheguei à porta do meu quarto voltei-me e ali estava um rapaz novo, parecia mais novo que eu, olhava-me com um ar estranho.
"-Boa noite!" - disse.
"-Boa noite!" - avançou na minha direcção. Senti o meu corpo estremecer, relembrei o meu pesadelo, o meu coração disparou, uma angústia assolou o meu corpo.
Passou lado a lado comigo e seguiu pelo corredor. Fiquei a olhar para ele. Senti um alívio enorme. Não era nada. Só coincidência de passagem.
Quando olhei em frente, vi um rosto bem perto do meu.
"-Não te esqueças, estamos de olho em ti, sempre!"
Agarrei com toda a força a maçaneta da porta para não cair, pois as forças caíam em pique, em direcção ao chão. As pernas tremiam, todo o meu corpo tremia. O pesadelo não tinha acabado.

Um "desejo" de Natal



Oh meu querido Pai Natal

Nesta data nada radical

Queria como presentinho

O livro novo do Chakall



Não pensem que é demais

Não o quero para aprender a cozinhar

Com o Chakall na minha cozinha

Até a louça tem outro brilhar


Cozinheiro como este

Acredito que nunca houve

Turbante amarelo na cabeça

O que eu gostaria de ser couve...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Encontro II

"-Nada temas, estou aqui!"

"-Quem está a falar?"

A voz soava bem perto do meu ouvido e eu nada conseguia ver. Olhei em redor do quarto e ninguém. Mas eu ouvi alguém falar.

Paz. Uma paz intensa deixa o meu ser calmo, sossegado. Fecho os olhos.

Encontro-me num jardim. Sinto o cheiro das flores, a brisa na minha face, o sol aquece o meu corpo. Cheiro a relva molhada. Abro os olhos e vejo a copa das árvores que me fazem sombra, uma brisa leve fá-las dançar. Sorrio ao imaginar o sítio onde me encontro.

Sinto alguém a meu lado. O sol não me deixa ver quem é. Mas não tenho medo. Sorrio.

"-Esperei tanto tempo por ti."

"-Quem és?"

"-Não digas nada!"

Sinto os meus lábios serem silenciados levemente com um toque tão suave, que todas as dúvidas, todos os medos que tivesse naquele momento deixaram de existir.

A mão acariciou a minha face, o corpo chegou mais perto do meu, quase que sentia o bater do seu coração no meu peito. Não queria lutar, não queria abrir os olhos, não queria que terminasse o que ainda não tinha começado.

O meu coração disparou em flecha.

Delicadamente, senti os meus lábios serem beijados. Um beijo intenso, fogoso. Os lábios foram descendo calmamente, chegando ao meu pescoço.

Senti o meu corpo ser envolvido por um abraço angelical, pareceu mesmo que estava a ser abraçada por penas. Senti os lábios abrirem-se um pouco mais no meu pescoço. A língua desenhou pequenos traços pelo meu pescoço, até que algo mais duro se vincou mais profundamente...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Um Delírio XXIII

(continuação)
Tentei imaginar os meus pais no cais. Intimamente até acho que os vejo mesmo. Ali, ao fundo, encostados aquele poste. Sorrio. Uma lágrima corre pela minha face. O braço, dorido, levanta-se e acena. Quero acreditar que os estou mesmo a ver. Aceno fortemente para o cais, como fazem dezenas de pessoas a meu lado. Não sou o único que chora. Mas possivelmente serei o único a não ter ninguém fisicamente naquele dia, naquele espaço a corresponder à minha despedida.

Deixo-me ficar encostado aos ferros a ver a cidade de Lisboa ficar cada vez mais pequena.
"Para onde irei?"
Aos poucos, lembro as últimas horas, os últimos dias, e uma dor assola não só o meu corpo, como o meu ser.
Respiro fundo. Deixo a brisa do mar, entrar bem fundo nos meus pulmões. Saco às costas. Tenho que procurar alguém que me diga para onde vou.
Caminho sem saber para onde. Entro por uma porta que me leva a um corredor estreito, onde vejo algumas portas abertas. Camas e mais camas. A meio do corredor, encontro outras escadas, que desço. Poucas são as pessoas que para mim olham. Nem sei muito bem como estou. Possivelmente as feridas, as nódoas negras que terei na cara, afastam-nas e percebo porquê. Não condeno ninguém por me querer afastar. Mas precisava mesmo saber para onde ia.
"...mesmo longe da pátria, temos que nos unir, ajudar os irmãos que ficaram..." - eu conheço esta voz! Uma voz conhecida. Sigo mais rápido até chegar à porta de onde saía o som da voz.
"-Ana Maria!"
(continua)

sábado, 10 de dezembro de 2011

Encontro !

Já não ouço a chuva cair.
Aos poucos entreabro os olhos. Reconheço o quarto onde me encontro.
Estou deitada numa cama. Um véu, cobre toda a cama. Os meus olhos percorrem o pouco que me deixa alcançar. À minha esquerda, um grande espelho numa moldura majestosa. Por baixo uma cómoda que serve de mesa a uma jarra com uma flor. Mais à frente uma porta fechada. Em frente à cama, uma janela entreaberta que deixa entrar uma aragem gélida. O céu, pela penumbra do quarto, deve continuar cinzento. À direita, uma porta aberta. Será por ali a minha saída.
Tento levantar-me mas em vão. Não consigo mexer nenhum membro do meu corpo. Apercebo-me então que só tinha mexido os meus olhos. O meu olhar! Que se está a passar?! Onde estou?
Uma lágrima corre pela minha face.
Lembro-me que ouvi alguém dizer que estava à minha espera.
Como poderiam estar à minha espera, se nunca aqui tinha estado?
"-Está aí alguém? Por favor, respondam!"
Silêncio! A minha resposta foi um silêncio frio.
Olho novamente em volta. Não consigo ver ninguém.
Sinto a aragem gelada no meu rosto. O meu corpo encontra-se quente. Pelo menos devo estar tapada, senão teria enregelado.
Recordo o último momento antes de desfalecer. Estava alguém comigo, de certeza!
"-Está aí alguém?" - chamo novamente.
Continua o silêncio.
Quero chorar, gritar. O medo começa a tomar conta do meu corpo, do meu pensamento. Tenho realmente muito medo de estar aqui. Que me teria acontecido?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vestido para a noite de Natal



Qualquer um destes serve.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Lembrança

Um sorriso. Um simples sorriso é tudo o que me lembro do teu ser.
A tua presença irrompeu pela minha vida, sugando-me todo o ar ainda existente.
Extrais-te de mim todo o poder, toda a essência.
Um arco-íris nos dias cinza.
Por vezes ainda sinto a tua presença. Uma presença inexistente.
Sinto o meu corpo ser envolvido pelo teu abraço, o teu calor, o teu cheiro.
O anjo presente nas noites escuras, nos momentos sós e tristes.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Nascimento

Hoje venho só aqui dizer que assisti ao vivo e a cores, eheheh ao nascimento da minha sobrinha e foi uma experiência fantástica.

É que desta vez não era eu que estava ali a penar e deu para apreciar tudo com outros olhos, outros sentimentos, outra magia.

Mãe e filha estão bem.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Passeio no 1º de Dezembro

O dia acordou com um sol radioso. Um convite da natureza ao passeio. Aproveitar ao máximo o feríado, pois será a última vez que iremos gozar este dia, como feríado.

Um passeio pelo meio da serra de São Mamede, mesmo no seu interior.

A procura de materiais para fazer um presépio para o D. levar para o infantário.

Presépio feito com materiais recicláveis. E porque não aproveitar o material que a natureza nos dá??

Olhar à esquerda, olhar à direita e só árvores. Não ouvir nada mais a não ser o vento na copa das árvores, os nossos pés a pisar as folhagem seca no chão.


Um dos trilhos por onde andámos, chamados os "corta-fogos".

Acho que alí ao fundo, bem ao fundo andava por lá o lobo mau. Isto dito pelo pequeno D. na sua primeira incursão pelo bosque, pela floresta dos lobos maus.

À esquerda, era para seguirmos até ao alto da Serra com os seus 1.025m de altura.

Resolvemos voltar para trás e descer o outro lado da serra que nos levará até Porto de Espada e até São Julião.


Pelo caminho ainda encontrámos um dos braços da barragem da Apartadura.


Um castanheiro perdido por entre a paisagem.
E até a visita inesperada do amigo Burro.

A este eu não achei muita piada, pois ele encontrava-se bem longe da vedação. Quando parámos o carro para tirar fotos, começou a subir a pequena ladeira na nossa direcção e a zurrar. Eu não achei muita graça.


Um belíssimo souto, perto do Porto de Espada, Marvão.


Mais uma escolha. Desta vez, direita e São Julião, bem no interior da serra.


Para todos os lados que nos voltássemos, só víamos serra e nós, bem no fundo, bem no interior desta lindíssima serra.

A hora do lanche chegou e fizemos o caminho de volta.

Mais alegres, pela bela paisagem.

Em paz, pelo sossego do sítio.

As fotos foram tiradas por mim.

O presépio do D., quando estiver pronto, também por aqui irá aparecer.