quinta-feira, 31 de maio de 2012

Metade do meu Coração em festa

Hoje metade do meu coração faz 4 anos.
A metade que dá descanso quando dorme, mas que vive em arritmia desenfreada quando está acordada.
Deu luta a nascer, mas os médicos foram mais fortes e toca de o tirar cá para fora, numa cesariana às 2h da manhã, em que o tema de conversa era o Glorioso.
Esta metade já passou por algumas contrariedades clínicas mas tem-se saído bem. É o meu forte!
Parabéns Diogo!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Também quero transformar-me em MAX

Este é o novo cartaz dos gelados da Olá para 2012.
O novo gelado Crystal do Max foi a preferência do D. ontem à tarde. Só depois dele o comer, percebi porquê.
-Mãe já me trasformei? Vês os meus olhos e o cabelo a transformar-se??
-Que grande Max que tu estás! (o que poderia eu dizer?)
Deixei a magia acontecer. Tem tempo para viver a realidade do dia a dia.
-Mas não podes comer muitos, pois não quero que fiques Max para sempre, quero o meu filho de volta.
-Só vou comer pouquinhos.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pássaro Ferido

Sou um pássaro ferido
Perdido,
Pelos seus abandonado
Desgovernado,
Inquieto na alma
Calma,
Suspiro por paixão
Perdão,
Doído no ferimento
Isolamento,
No chão me restabeleço
Adormeço,
Contigo sonho
Risonho,
Uma calma serena
Pequena,
Terei morrido?
Ou simplesmente Adormecido??

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Descalça

Ando descalça,
Por caminhos
Incertos
Desertos
Escondidos
Perdidos
Tempestuosos
Fogosos

Ando descalça,
Pelas nuvens
Algodão
Paixão
Macia
Alegria
Sorrir
Atrair

Ando descalça!

Compras na Secção Infantil

Não sou muito consumista no que toca à compra de roupa, sapatos e acessórios.
Para mim, qualquer trapinho serve, desde que não esteja esfarrapado ou sujo. Alguma da roupa que visto têm mais que 12 anos e estão óptimas, parecem novas.
No calçado passa-se o mesmo e nos acessórios, não sei, pois não tenho hábito de os usar.
Há dias, por acaso fui comprar uns ténis para o verão. Comecei por visualizar a secção dos adultos, masculinos, femininos e acabei por comprar uns na secção infantil.
Quem me manda ter pézinho de princesa com o singelo 34/35???
Mas o mais engraçado, foi o olhar "admirado" do rapazito que se encontrava ao lado.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

De volta!

De volta ao trabalho!
Já estava com saudades, mas também não valia a pena demonstrarem que sentiram a minha falta assim desta maneira. É que para ver se não estava já destreinada, apareceram 25 pardais mais 2 fugitivas.
Uma manhã preenchida.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O Prémio

Verita e Manuela. já chegou!!!
Agora é guardar um fim de semana ou duas noites para ler as 543 páginas!!!
Obrigado de novo às duas.

Após uma semana de férias, mais uma de assistência à família, estava eu a preparar-me para voltar ao trabalho no dia 22, quando na madrugada de 21 para 22 ficou tudo doente em casa. Dores de garganta, ranhosos, faltas de ar, bem, houve de tudo um pouco.
Hoje aproveitámos o feríado municipal para descansar e amanhã tudo de volta à rotina.
Até amanhã!

sábado, 19 de maio de 2012

Silêncio da noite

É no silêncio da noite que te procuro
É no silêncio da noite que te amo
Descubro a magia do teu corpo
No prazer, é por ti que chamo

Bom fim de semana


quinta-feira, 17 de maio de 2012

HEAVEN & EARTH (Oliver Stone, 1993) - Trailer

As Maias

Foto retirada da net
Com a chegada do mês de Maio, as crianças correm pelos campos que circundam a cidade à procura de malmequeres para se enfeitarem como as meninas das fotos.
Uma tradição que tem décadas.
Nunca fui uma "Maia" e com muita pena. Quando era mais nova, só haviam rapazes perto de onde eu morava e as meninas da escola nunca me escolheram para fazer parte do "grupo" delas.
Às escondidas, ia pelos campos apanhar flores e à tardinha em casa da minha avó, na "minha praia" fazia colares, pulseiras, coroas, vestia uma saia comprida da minha mãe e imaginava que era uma "maia".
Cantava a canção da Maia:
"Oh Maia, Oh Maia
Oh Maia das cachopas
Onde vai a Maia
vai por essas barrocas ..."

Foto retirada da net
Anos mais tarde, os meninos também começaram por participar no desfile.

Tudo isto fazia parte dos festejos do dia da cidade a 23 de Maio.
Conta a lenda que:

"Era uma vez uma pastora chamada Maia que passava os seus dias alegremente, a guardar o rebanho nas margens de um ribeiro.
Era muito bonita, formosa e serena e um pastor chamado Tobias, muito bondoso, gostava muito dela e fazia-lhe companhia, tocando flauta.
Certo dia apareceu-lhes de repente um vagabundo que os assustou. Tobias escondeu-se atrás de um rochedo, mas Maia, hospitaleiramente, pegou na sua cabaça, encheu-a no ribeiro e ofereceu-a a Dolme. Era assim que se chamava o vagabundo, que era muito mau. Este deixou cair a cabaça de propósito e agarrou Maia com força que desatou a chamar por Tobias.
Tobias veio logo em seu auxílio para a defender do vagabundo, mas como não estava habituado a lutar, foi morto com um machado de pedra.
Maia, quando viu Tobias morto ficou apavorada e quis fugir, mas o vagabundo apanhou-a e acabou por tirar-lhe também a vida. Depois, só com as ovelhas ruminando à volta, Dolme desatou a fugir por esses outeiros fora e desapareceu na tarde.
O pai de Maia, que era Lísias, vendo que se fazia noite e a filha não chegava com o rebanho, decidiu procurá-la. Não a encontrando, regressou a casa, triste e desolado. Depois foi ao Templo que tinha mandado edificar em honra de seu pai - Baco – e orou para que nada de mal tivesse acontecido a Maia. Nessa altura, o cão que acompanhava o rebanho de Maia, uivou e ajudou-o a encontrar o corpo da filha.
Ficou como um louco com a tristeza e dor que sentia e, durante anos, ninguém o conseguiu afastar daquele local, acocorado e murmurando o nome de Maia. Os que passavam naquele ribeiro a beber um golo de água fresca, chamavam-lhe “Louco de Baco”  porque ele não queria acreditar que a filha morrera.
Certo dia, porém, pareceu ao velho que Maia lhe aparecia, viva e alegre. Levantou-se a custo, estendeu os braços e iluminado de alegria íntima exclamou:
“Maia, minha filha, morro feliz!”" 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

As Amantes do Verão


E já cá está o selo da inscrição.
Não sou bem uma amante do verão, prefiro mais o Outono, mas vamos ver o que isto vai dar e espero não "morrer" logo na praia ou "afogada" na primeira onda.
Parabéns "Turista Acidental" por esta iniciativa.
Agora é aguardar.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Cozinha dos Vurdóns: Um convite à Utopia

Como não podia deixar de ser, não recuso um convite feito pelas minhas belas Princesas Cozinheiras.
"Combater O Crime do Ódio com Poesia".
Não sei muito bem se é isto que elas querem, mas cá vai a minha poesia. Não quero falar da parte má, da parte que a maioria de nós quer ver, pois há tanto de bom, que se deixarmos a nossa porta aberta, entram de uma maneira que nunca pensámos que fosse possível. E descobrimos coisas lindíssimas.
Cá vai.
Espera! Outra explicação. A poesia tem o cunho da Orquídea, por isso não irá sair coisa boa, eheh.
Vamos lá então!

Era noite e adormeci
Na lua e nas Estrelas ficou o pensamento
Deixei a minha alma voar
Senti próximo um nascimento

A um acampamento fui ter
Senti que já lá tinha estado
Ninguém deu pela minha presença
Ninguém me terá notado?

Uma fogueira no meio
Em volta um Vurdón, lindo!
É aconchegante este espaço
Tudo me estava atraindo

Com cores garridas nos fatos
Mulheres dançavam, sorriam
Tachos. Frutas, legumes
Alimentos que floriam

Crianças corriam
Numa alegria contagiante
Dá vontade ser criança, de novo
Viver esta vida saltitante

Homens tocando instrumentos
Som de música inebriante
Uma presença chama a minha atenção
Uma Estrela, cintilante.

O seu olhar é penetrante
O único que me consegue ver
Conheço este olhar
Uma calma, paz, invade o meu ser

Os seus passo vêm ao encontro dos meus
Deixa o meu corpo preso ao chão
Os seus olhos observam-me por dentro
Sinto o começo de algo, sinto um turbilhão

Passa por mim, rodeando o meu corpo
Ficando imóvel atrás de mim
Os seus braços envolvem o meu ser
No ar um odor a jasmim

Os seus lábios tocam o meu pescoço
Não consigo um só passo dar
Extansiando um perfume o meu ser
Fecho os olhos, não quero acordar!

Um violino toca ao longe
Não sei quanto tempo assim fiquei
Ainda sinto o seu cheiro
Abri os olhos, não o encontrei

Uma criança chega perto
Convida-me para comer
Faço parte das suas vidas
Só demorei a perceber

Serei esta, o EU verdadeiro?
Ou aquela que anda adormecida?
Ter mil vidas numa só
Ou só uma, eternamente vivida?

Quantas vezes fugimos do diferente?
Quantas vezes fugimos do inexplicável?
Com as Princesas Cozinheiras, muito tenho aprendido
Uma Cozinha bastante saudável.

sábado, 12 de maio de 2012

A operação do D.

Só passei para dizer que a operação do D. correu bem.
O mais complicado foi a recusa de comida a uma criança com 3 anos, habituada a comer praticamente o dia inteiro. "Oh senhora, então o meu almoço!" "Mãe, as senhoras passam e não trazem a comida!"
Perto das 15h entrou para o bloco operatório e saiu de lá já as 17h tinham dado. Uma longa espera, sufocante. Acho que fiz a meia maratona no pequeno corredor em frente.
Levou algum tempo a acordar. E quando acordou ficou calminho, a olhar para todos os lados, mas já lá estava a mãe e o pai, e a mana.
Agora é aguentar em casa até dia 21 (dia em que volta ao médico para tirar os pontos) um puto reguila, que corre e pula por tudo quanto é sítio, quer jogar à bola e fazer tudo o que faz normalmente.
Assim começaram as minhas férias, que se irão estender até dia 21 com o apoio à família.
O meu menino portou-se muito bem. Um verdadeiro herói. Saiu do hospital no dia da operação, a correr. O resto vocês imaginam, sempre a correr atrás dele...

domingo, 6 de maio de 2012

Um Delírio XXVII

Já nada fazia sentido.
A morte de Ana Maria foi um golpe terrível. Bem pior que estar no meio da mata.
Os dias, as noites já não faziam sentido. Nem matar ou mesmo até morrer.
Não me tinham deixado regressar a Portugal para acompanhar o corpo, "Porra!" tinha sido a mim que ela tinha dito as últimas palavras. Fiquei só. Já não me sentia assim a algum tempo.
Numa noite de vigia, o calor era enorme. O espesso arvoredo envolvente, não deixava o ar passar, a humidade no ar era grande, quase não conseguia respirar. O suor fazia o fardamento colar-se ao corpo. A lua cheia, deixava um mar de prata invadir o acampamento. Lá em baixo alguns camaradas fumavam e bebiam Cucas e Nocais. Aquela seria uma camaradagem que ficaria para toda a vida. Para a vida daqueles que dali conseguiriam sair.
Dava por mim a pensar que já não me importava morrer.
A PIDE já não fazia tantas visitas. Acho que tinham percebido que se tinham enganado ou então teriam arranjado outro pobre desgraçado para dar cabo da vida.
Nas noites de vigia, dava muitas vezes por mim a pensar no riacho perto de casa, nos meus pais. Será que eles sabiam por onde andava? Por mais forte que o meu desejo fosse vê-los, não sei se isso algum dia chegaria a acontecer.
Subitamente tiros. De onde? Como? A noite estava tão iluminada. Não tinha visto vultos nenhuns a passar perto do aquartelamento. Mesmo dos postos de vigia perto, nada viram. Agora era defender a "nossa casa", defender os nossos camaradas, os nossos amigos.
Fechei os olhos. No meu íntimo vi um olhar de uma criança, sorria. "Dispara! Dispara, agora!"
Sem saber disparei ao acaso. Os olhos continuavam fechados. Ouvia o som à esquerda e disparava. Ouvia atrás de mim, voltava-me e disparava. Os minutos seguintes foram intensos em tiroteio. Ouviam-se gritos, gemidos. Havia camaradas feridos. Tinha que os tentar defender de onde estava.
Silêncio!
O tiroteio parou. Abri os olhos e a imagem desapareceu. Deixei de ouvir a sua voz. Terei sonhado?
Ao descer do posto de vigia, encontrei camaradas feridos, por alguns já nada havia a fazer. Tentei ajudar quem podia. Uns gritavam com dores, outros com medo, outros simplesmente porque era uma maneira de libertar a raiva.
Amanhecia.
Uma manhã manchada de sangue.

Para todas as MÃES




Dia da Mãe


Estes são os protagonistas por festejar este dia.
As prendas são da autoria do Diogo que as fez na escola.
Estou bem bonita no quadro que ele pintou.
A Salomé ofereceu um beijinho.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Dia de cortar cabelo

Hoje é dia de ir cortar o cabelo.
Só lá me apanham duas ou três vezes por ano, e mesmo assim é um dia complicado.
Primeiro, o corte. Continuo com ele grande (como está na foto) ou corto bem curtinho como gosto??
Cabelo fininho, sem volume. O jeito para o arranjar também não é nenhum, por isso sempre os cortes curtos que é só lavar e deixar andar, nem escova chega a ver.
Já andei a ver alguns pela net, e os que me agradam têm muita manutenção de manhã, o que para mim é um pesadelo. Se ao menos tivesse uma cabeleireira todas as manhãs em casa, isso é que era.
A seguir, a cor. Tenho uma madeixa natural de cabelos brancos, mesmo à frente, na franja. Acho sexy, eheh. No início ainda pintei o cabelo algumas vezes, sempre de vermelho. Mas depois tinha que fazer a manutenção por causa dos castanhos naturais, e desisti.
Não tenho paciência para conversas de "tias" no cabeleireiro.
Está a chegar a hora! Vamos ver se me inspiro pelo caminho.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Prémio

O livro que ganhei no concurso da D. Manuela no blogue "A Turista Acidental".
Das únicas três vezes que concorri ganhei sempre algo.
A 1ª um livro.
A 2ª uma história minha escolhida para figurar numa colectânea.
A 3ª outro livro.
Hoje irei dormir a sorrir. Depois, terei o Morpheu à perna a pensar que estou encantada por ele.