quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Conversas de Avó e Neta

Avó - Hoje fui ao cinema.

Neta - Ao cinema, onde?

Avó - Aos Espectáculos (tradução: Centro de Artes e Espectáculos em Portalegre)

Neta - A esta hora (final da tarde)? E que filme viste?

Avó - São as sessões para os idosos. Vi um filme muito lindo, uma linda história.

Neta - Era português?

Avó - Não estrangeiro.

Neta - Então como sabes que era lindo, tu não sabes ler!

Avó - Vi os bonecos.


E aqui calei-me. Não valia a pena dizer mais nada. Pelo menos pela interpretação dos bonecos (actores) ela gostou do filme e isso foi o mais importante.

Pato/cisne

Quando vemos um patinho feio dos anos 80, transformado num belo cisne, versão século XXI, "Mon Dieu, mon chérri!"

Com dispneia ou sem dispneia, até engoli a seco, eheheh. Ora toma!

Vi e revi fotos mais de meia hora, pois não queria acreditar no que os meus olhos viam, o olhar do menino de 12 anos ainda lá estava, mas o resto desapareceu.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pedro Abrunhosa - Tudo o que eu te dou.


Há momentos assim!!

GPS de trazer por casa

Quem me conhece, sabe que não conduzo. Não porque não quero, acho que é mesmo fobia, ou então fui concebida para ser o "GPS caseiro".
Moradas, direcções/direções e afins é comigo.
Uma casa, uma estátua, uma flor, nada me passa despercebido.
Em relação à menina do GPS, a verdadeira; a minha voz é mais sensual e a presença acho que também.
Quando me sento ao lado do condutor, sou capaz das mais fantasiosas façanhas. É só carregar no play e é conversa do início ao fim da viagem:
"-Olha o carro da frente!"
"-Vais muito depressa!"
"-Olha a senhora na passadeira!"
"-Está vermelho! Pára!"
Pensavam que as façanhas era o quê?? Aiai.
Mas por veezs a rádio vai tão alto, que nem me consigo ouvir. Quererá dizer alguma coisa??

sábado, 25 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Perto do fim

Um vazio intenso
Invadiu todo o meu ser
O pensamento vagueia pelo abismo
Há uma vontade, mais do que o querer

Os dedos não obedecem
Ao delírio sonhado
Escapa-se o texto friamente
Sinto que está tudo acabado

Não consigo escrever
Nem tão pouco pensar
Fogem as letras no texto
Encontra-se perto o findar.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Bloqueada

Caros Seguidores.

Andei um pouco distante esta última semana. A morte de um familiar e a pouca inspiração deixaram-me KO.

De volta ao mundo bloguista, constato que alguns dos blogues que sigo, não os consigo visitar e mesmo os que visito, não consigo comentar.

Vamos ver como corre os próximos dias.


Glorioso


Não merecíamos! Mas o "Afonso Henriques" resolveu deitar a cabeça fora da campa e deixar os Gloriosos como sempre, a sofrer até ao fim.

O meu Rodrigo já está bom, o meu Cardozo aéreo, e o meu Aimar parecia uma fera enjaulada. Pena a garra do "cabelo dos tempos antigos" como a minha filha lhe chama não ter conseguido acertar com a baliza. É que o guarda-redes dos "Afonsinhos" também estava em todas, xiça!!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Rodrigo!!!

Bruno Alves, não foi de propósito o caraças!!
Coitadinho do meu menino Rodrigo. Mas ele é forte e estará pronto para "extinguir" os dragões de vez, eheheheh.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

1943-2012

E agora com quem vou jogar às damas?

Com quem vou jogar às cartas?

Quem me ensina a fazer batotice nas cartas?

Quem me dá os canudinhos de pevides?

Entre muitas, estas foram algumas das coisas que marcaram a minha infância, a minha vida ao longo destes 37 anos, e agora, assim do nada vais-te embora sem dizer adeus??

Assim não vale!! Quando te encontrar irei ralhar tanto contigo, por teres partido e nem te despedires da tua sobrinha.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

São Valentim, o tanas!

Não sei porquê, mas nunca acreditei muito no menino de fraldas, cabelo loiro encaracolado a disparar setas em todas as direcções.

Ah, falta o andar em cima da núvem.

E para que serve este dia? O que tem este dia especial, que os outros não têm? O negócio! Pois só podia.

Por isso meninos em vez de irem comprar uma porcaria qualquer, escrevam um poema, umas frases sentidas, mesmo com erros, conta à mesma.

E o mais importante, façam dos outros 365 dias, dias de São Valentim!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Dia Internacional da Rádio

Hoje, e pela primeira vez no mundo, comemora-se o Dia Internacional da Rádio.

Muito se poderia dizer ou escrever sobre as ondas que no fim do século XIX, Marconi desenvolveu, mas eu prefiro falar sobre como essas ondas mexem comigo.

A telefonia em cima, não é minha, mas foi numa parecida que comecei a ouvir música. Todos os dias de manhã, enquanto o meu avô fazia a barba, ouvia-se a rádio para começar bem o dia. Voltava-se a ligar mais ao final do dia, pois o resto do dia passava-se ou na escola ou na rua a brincar.

Anos mais tarde e com um tio mais velho que eu 9 anos, por um gira discos parecido com este ouvia-se a rádio e os primeiros discos de venil que ele comprava.

Foi num gira discos assim que ouvi pela primeira vez U2.


Já casada comprei uma aparelhagem parecida e mesmo já com cd, a rádio foi sempre a minha companhia. Os "40 Principales", a "RFM" aqueceram muitas das minhas noites, manhãs, tardes ao longo de muitos anos.
E porque não levar a rádio para a rua, quando ia correr, passear?
Até quando tive os meus filhos, foi a minha companhia no hospital.

Com o dia a dia atarefado de manhã, não consigo ouvir música em casa, mas quando chego ao carro ligo logo o rádio. Agora, os meus ouvidos passam mais pela "Rádio Comercial".
Mesmo até no telemóvel tenho rádio, e quando poso é só ligar o auricular e ficar na onda comercial.


Mesmo até no serviço tenho um pequeno rádio, que funciona as 7h diárias que me encontro no serviço.

Sim já sei, podia ligar no pc, sim senhor, se não estivesse bloqueado.

Isto para dizer que neste Dia Internacional da Rádio ouço rádio todos os dias!!!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Oh sr. Professor!

Oh senhor Professor não havia necessidade de uma gaffe assim.

Então anda a criança a treinar o poema de Florbela Espanca, tão entretida na leitura e eu toda contente, e o senhor esqueceu-se de avisar a menina que o recital era hoje???.

Isso não se faz. Chegou a criança desgostosa e quase nem almoçou.

Agora nem sei se pegará tão rápido num livro para ler.

Desencontros

Esta espera angustiante
Sem nada de ti saber
Devora por dentro o meu corpo
Sinto-me enlouquecer


Do alto me vigiavas
Protegias os meus movimentos
Sinto-me desamparada e triste
Envolto no meu ser, pensamentos


O frio gélido da manhã
Enregela o meu corpo
Onde estão as asas que me protegem
As asas que não encontro

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Poesias

Aos poucos vamos lá.

Como alguns sabem a minha filha A.S. (12 anos) não gosta de ler. Até hoje nunca leu um livro completo, e mesmo quando lê alguma coisa, duas, três folhas é um sacrifício.

A semana passada comunicou-me que o professor de Língua Portuguesa convidou cinco meninos da turma para lerem um poema.

Ontem depois do teste, leram o poema e a linda da filhota foi escolhida para representar a turma.

Mazinha como sou perguntei-lhe logo se os outros não tinham aparecido, eheh.

O passo seguinte foi a escolha do poema. Entre Florbela Espanca, José Régio, Almeida Garrett e Bocage, a escolha recaíu na minha preferida, Florbela Espanca.

O poema "Amiga"

"Deixa-me ser a tua amiga, Amor,

A tua amiga só, já que não queres

Que pelo teu amor seja a melhor

A mais triste de todas as mulheres (...)"
Agora é treinar, treinar.
Para quem não gosta de ler, ainda me saí uma "declamadora".

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Vaga de frio

Que "esta" vaga de frio continue até ao Verão.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O gelo do Inverno compactua com o meu ser.
O vento corta a minha alma, como facas aguçadas.
Olhei para cima e não te vi. Onde estás meu anjo?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Entradas

Não consigo perceber a mania que há, de colocar as portas a abrir para fora. Ainda para mais numa repartição como os Correios, que é daqueles sítios que tem sempre pouca gente.

A porta é de vidro, alta, com uma parte metálica, pensei :"isto deve pesar como tudo". Respiro fundo e empurro a porta. Zás!!! Vou de encontro à porta, esborracho a minha linda face no vidro. Um barulho tremendo! Fica tudo a olhar para a porta, digo, para mim. Uma senhora de certa idade que estava ao lado da porta começa aos gritos, um miúdo chora com o susto.

Coloco o meu melhor sorriso e entro.

Um senhor, perto do balcão, que é meu conhecido, começa a dizer em voz alta:" Isto de vir para aqui querer partir as portas e depois entrar a sorrir como se não fosse nada com ela, sim senhora!" "Há mulheres que gostam de fazer entradas triunfais, como se fosse preciso!"

Escondi-me o mais que pude, e só desejei ser atendida o mais rapidamente possível para sair dali. Cada passo que dava, era observada ao milímetro para ver se não esbarrava com nenhum expositor de livros, de postais, de envelopes.