A minha lembrança vai ter sempre ao Nando. Como não encontrei nenhuma foto dessa altura, optei por não colocar nenhuma.
A doença é mesmo uma grande Treta...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Areal
Deitada sobre o extenso areal, observo a lua, que me ilumina com o seu luar mágico.
Os pés descalços, brincam com a areia.
Sento-me, observando o mar. As ondas convidam-me a entrar.
Ao caminhar pelo areal, em direcção à água, as roupas vão ficando espalhadas.
A água gélida toca no meu corpo.
Sinto a tua presença perto de mim.
Chegas devagar. Abraças-me.
O teu corpo toca no meu.
O meu corpo aconchega-se no teu.
Os nossos lábios, saboreiam-se...
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Trovejar
A noite está quente, abrasadora.
Ao longe o céu troveja.
Saio para a rua, desnuda, descalça...
Tento encontrar-te, procuro-te em vão.
O ar fica irrespirável.
As gotículas sentem-se chegar. Ao tocar na pele, queimam.
Abro os braços, elevando-os aos céus. Olho as núvens negras que vão desabando em mim.
A pouca roupa cola-se em meu corpo molhado.
Sinto uma lágrima cair.
Pensava em ti...
Queria-te aqui...
Ao longe o céu troveja.
Saio para a rua, desnuda, descalça...
Tento encontrar-te, procuro-te em vão.
O ar fica irrespirável.
As gotículas sentem-se chegar. Ao tocar na pele, queimam.
Abro os braços, elevando-os aos céus. Olho as núvens negras que vão desabando em mim.
A pouca roupa cola-se em meu corpo molhado.
Sinto uma lágrima cair.
Pensava em ti...
Queria-te aqui...
Chuva
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
Mariza
Uma música que gosto de ouvir, com uma letra profunda...
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
Mariza
Uma música que gosto de ouvir, com uma letra profunda...
29ºc de mínima
29ºc de mínima???
Que as noites têm estado abrasadoras, é verdade. Mas 29ºc acho que é demais.
Os senhores da meteorologia têm andado de candeia às avessas com a entidade patronal por causa do pagamento das horas extraordinárias, entre outras reivindicações.
Não me parece que aldrabem os portugueses com a previsão da meteorologia.
Estou mesmo a ver que lá para Abril de 2011 irá haver um boom de natalidade, pois com esta temperatura durante a noite, a dificuldade em dormir, e cá a malta dormir com pouca roupa ou nenhuma, já se está mesmo a ver que isto vai dar.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Avó Rosa
Parabéns Avó Rosa!!!
Foi preciso haver um dia dedicado aos avós para eu nunca mais me esquecer do teu aniverário.
PS: A avó Rosa é a minha mãe.
Filha desnaturada que nunca se lembrava do aniversário da mãe. Era sempre no dia seguinte. Ela já estava habituada e hoje em dia até estranha eu lembrar-me.
Feliz Aniversário!!!!
Foi preciso haver um dia dedicado aos avós para eu nunca mais me esquecer do teu aniverário.
PS: A avó Rosa é a minha mãe.
Filha desnaturada que nunca se lembrava do aniversário da mãe. Era sempre no dia seguinte. Ela já estava habituada e hoje em dia até estranha eu lembrar-me.
Feliz Aniversário!!!!
Desejo
O luar entra pela janela.
A noite está abafada.
Vislumbro o teu corpo junto ao meu.
Adoro ver-te dormir...
Passo a minha mão pelo teu cabelo, afago-o suavemente.
Encosto o meu corpo ao teu, quero sentir-te.
Abraço-te.
Vou acariciando o teu corpo. Os meus lábios saboreiam a tua pele.
Sorris.
Sinto as tuas mãos percorrer o meu corpo.
Abraçamo-nos.
Sinto os teus lábios nos meus.
Quero-te...
Quero-te agora...
domingo, 25 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Meu Anjo
Triste e só eu me sinto.
Esperei, desesperei por ti
Pela tua presença
E... nada.
Amar o impossível.
Amar...
Querer...
Desejar...
Fecho os olhos, uma lágrima teima em sair.
Não posso deixar, não quero deixar.
A minha alma vagueia, só, pela noite
Os espinhos atravessam o meu corpo, sangro
O meu coração sangra...por ti
Um sonho.
Sim, um sonho é assim que te quero recordar
Um anjo, que no alto, protegia a sua orquídea...
terça-feira, 20 de julho de 2010
Dormir
Ver a cidade a dormir. Tão diferente do dia.
O nevoeiro foi descendo pela serra, avançando pouco a pouco, como um escudo protector.
Adoro dias e noites de nevoeiro e ontem ter assistido a toda aquela magia, fez-me sorrir.
Abri a janela e senti a aragem gélida que ia chegando calmamente.
Fechei os olhos. Voei para longe, bem longe.
Quando cheguei, encontrei a janela fechada.
Olhei para ti, estavas a dormir. Bati ao de leve na janela. Mexeste-te um pouco. Voltei a insistir, um pouco mais forte. Nada. Já não ouves, já não sentes a minha presença.
Fiquei um pouco a ver-te dormir. Lindo!
Deixei uma pequena orquídea na janela do teu quarto.
Voltei, triste.
O nevoeiro estava mais denso, pequenas gotículas colavam-se ao meu corpo.
Foi dificil encontrar o caminho de casa.
Cheguei!!!
Uma dor profunda, uma tristeza... assolam o meu corpo...
sábado, 17 de julho de 2010
Não Desistas de Mim
A porta fechou-se contigo
Levaste na noite o meu chão
E agora neste quarto vazio
Não sei que outras sombras virão
E alguém ao longe me diz
Há um perfume que ficou na escada
E na TV o teu canal está aberto
Desenhos de corpos na cama fechada
São um mapa de um passado deserto
Eu sei que houve um tempo em que tu e eu
Fomos dois pássaros loucos
Voamos pelas ruas que fizemos céu
Somos a pele um do outro
Não desistas de mim
Não te percas agora
Não desistas de mim
A noite ainda demora
Ainda sei de cor o teu ventre
E o vestido rasgado de encanto
A luz da manhã e o teu corpo por dentro
E a pele na pele de quem se quer tanto
Não tenho mais segredos
Escondi-me nos teus dedos
Somos metades iguais
Mas hoje só hoje
Leva-me para onde vais
Que eu quero dizer-te
Não desistas de mim
Não te percas agora
Não desistas de mim
A noite ainda demora
E não desistas de mim
Não te percas agora
Pedro Abrunhosa
Levaste na noite o meu chão
E agora neste quarto vazio
Não sei que outras sombras virão
E alguém ao longe me diz
Há um perfume que ficou na escada
E na TV o teu canal está aberto
Desenhos de corpos na cama fechada
São um mapa de um passado deserto
Eu sei que houve um tempo em que tu e eu
Fomos dois pássaros loucos
Voamos pelas ruas que fizemos céu
Somos a pele um do outro
Não desistas de mim
Não te percas agora
Não desistas de mim
A noite ainda demora
Ainda sei de cor o teu ventre
E o vestido rasgado de encanto
A luz da manhã e o teu corpo por dentro
E a pele na pele de quem se quer tanto
Não tenho mais segredos
Escondi-me nos teus dedos
Somos metades iguais
Mas hoje só hoje
Leva-me para onde vais
Que eu quero dizer-te
Não desistas de mim
Não te percas agora
Não desistas de mim
A noite ainda demora
E não desistas de mim
Não te percas agora
Pedro Abrunhosa
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