segunda-feira, 6 de maio de 2013

Sentados ao Luar

Imagem retirada da net

A lua e a bruma escondem todo o rasto que ficou da tua presença na minha vida.
São pedaços de tanto e pedaços de nada que ficaram depositados pelo chão.
Ali sentados, ali deitados jurámos promessas de amor eterno. Ali senti o toque da tua pele, o teu cheiro, os teus lábios, tanto que sonhei, tanto que desejei.
Agora, o banco está só. Por vezes olho para ele e sorrio ao recordar os nossos momentos, os nossos encontros, os nossos desencontros. 
Revejo o teu ser ali sentado, olhando para mim a sorrir. 
Sorrio.
E, quando quero sentir tudo de novo, basta sentar, fechar os olhos e deixar o desejo chegar.
Eternamente.

3 comentários:

  1. Memórias, recordares, ausências presentes...
    Bj
    Raul

    ResponderEliminar
  2. Na esperança de um reencontro o banco solitário espera pacientemente...

    Bjs

    Luis

    ResponderEliminar
  3. Profundo querida amiga, mesmo na ausência, talvez se possa adquirir algum conforto... assim creio. Em memórias cálidas e fortes, por exemplo. Grande beijo <3 Amo "beber-te de ti" como uma vez tu me disseste, hehe.

    ResponderEliminar