Imagem retirada da net
O amanhecer chega gelado, dissipando-se a bruma por entre a paisagem invernosa.
O tempo passa devagar, devagar demais deixando nessa altura as lembranças assolar o nosso pensamento. Houve alturas em que esta mesma paisagem era verdejante, florida e a copa das árvores tão densa deixava o chão envolto em grandes sombras, ofuscando os raios solares.
É ali, perto do altar destruído que nos reuníamos todas as manhãs. Aos poucos íamos chegando trazendo notícias que ninguém estava interessado em ouvir, novidades sempre velhas, e nenhuma certeza no futuro. A muralha arrasada pelos últimos bombardeamentos, leva-nos de encontro ao centro de operações. Majestosamente erguidas o derradeiro conjunto de abóbadas ogivais, pertencente ao que foi um imponente templo, a casa que muitos de nós considerámos como nossa, criaturas nocturnas.
Arrastando-nos, passo a passo, o nosso corpo segue na direcção que mentalmente desejamos.
É bom estar em casa!
(eventualmente continua)
É ali, perto do altar destruído que nos reuníamos todas as manhãs. Aos poucos íamos chegando trazendo notícias que ninguém estava interessado em ouvir, novidades sempre velhas, e nenhuma certeza no futuro. A muralha arrasada pelos últimos bombardeamentos, leva-nos de encontro ao centro de operações. Majestosamente erguidas o derradeiro conjunto de abóbadas ogivais, pertencente ao que foi um imponente templo, a casa que muitos de nós considerámos como nossa, criaturas nocturnas.
Arrastando-nos, passo a passo, o nosso corpo segue na direcção que mentalmente desejamos.
É bom estar em casa!
(eventualmente continua)
Sem comentários:
Enviar um comentário