John Galliano, nasceu em Gibraltar em 1960, mudando-se depois para Londres em 1966.
Em 1984, formou-se em Design de Moda na St. Martins College of Art &Design, tendo sido considerado o melhor aluno do seu ano.

Semanas depois as suas roupas já estavam à venda numa famosa loja londrina e, ainda esse ano, criava a sua própria marca.
Em 1987 ganhou o prémio de Design Britânico do Ano.
Numa festa privada em casa de São Schlumberger, várias top models como Kate Moss, Christy Turlington e Naomi Campbell, desfilaram de graça a pedido de Anna Wintour, editora-chefe da Vogue americana. O desfile foi um êxito, e o criador passou a ser considerado o homem mais desejado da alta costura.

Em 1996 arrasa com a colecção Le Papillon et la Fleur.
Em 1998 foi transferido para outra empresa do grupo Christian Dior.
Gay assumido e espontâneo, levou para a marca francesa a sua excentricidade e o conhecido estilo teatral.
As suas criações foram consideradas "investíveis" o que lhe trouxe clientes famosas, como Madona, Nicole Kidman, Naomi Campbell, Penélope Cruz, entre outras.

Condecorado por Nicolas Sarkosy (2009)


Os comentários levaram à queda do ícone da criação de moda. Galliano foi despedido depois de 15 anos à frente do gigante que ajudou a ressuscitar.
Aguarda ser julgado pela justiça francesa, depois de já ter sido condenado pela opinião pública.


Stephane Zerbib, também ele judeu, é o advogado de defesa de Galliano, com quem trabalha há sete anos e o qual afirma que nunca sentiu preconceito da sua parte.
Último desfile de Galliano

Opinião: Embora não seja importante, aqui fica a minha singela opinião.
Todos os grandes génios têm o seu momento de fraqueza. Galliano não foi feliz nas declarações proferidas, mesmo sob o efeito de alccol, não tem desculpa.
Cada pessoa, ainda tem liberdade, para gostar do que gosta, de quem gosta, e ter opinião sobre assuntos controversos ou não.
Depois disto é que o blog encerra...
Carlota,
ResponderEliminarSempre achei Galliano um excêntrico idiota, um provocador gratuito.
Com um fêtiche qualquer por ditadores de metro e meio.
Aquelas semelhanças com Napoleão são tudo menos coincidência.
Génio?
Pode ser.
Eu acho-o apenas parvo.
Mas, como você diz, quando um tem direito à sua opinião.
Ou, como dizia uma amiga brasileira - "Gosto é feito cú. Cada pessoa tem um".
Caro Pedro li a sua opinião sobre Galliano.
ResponderEliminarCada pessoa tem, ainda, liberdade de expressão.
Obrigado pela visita
e assim se vai uma carreira que tinha tudo para continuar a ser grandiosa!
ResponderEliminarO talento das pessoas não pode ser desculpa para os seus comportamentos absurdos. Ainda por cima sendo gay e pertencendo também ele a uma minoria devia ter outra atitude, enfim...
Teve um momento infeliz, mas a sua grandiosidade continua. Não façamos o que muita gente faz. Deixar de gostar por ter cometido um erro.
ResponderEliminarFoi um incidente lamentável, sem dúvida, mas a obra está lá...
Obrigado pela visita