Como não podia deixar de ser, não recuso um convite feito pelas minhas belas Princesas Cozinheiras.
"Combater O Crime do Ódio com Poesia".
Não sei muito bem se é isto que elas querem, mas cá vai a minha poesia. Não quero falar da parte má, da parte que a maioria de nós quer ver, pois há tanto de bom, que se deixarmos a nossa porta aberta, entram de uma maneira que nunca pensámos que fosse possível. E descobrimos coisas lindíssimas.
Cá vai.
Espera! Outra explicação. A poesia tem o cunho da Orquídea, por isso não irá sair coisa boa, eheh.
Vamos lá então!
Era noite e adormeci
Na lua e nas Estrelas ficou o pensamento
Deixei a minha alma voar
Senti próximo um nascimento
A um acampamento fui ter
Senti que já lá tinha estado
Ninguém deu pela minha presença
Ninguém me terá notado?
Uma fogueira no meio
Em volta um Vurdón, lindo!
É aconchegante este espaço
Tudo me estava atraindo
Com cores garridas nos fatos
Mulheres dançavam, sorriam
Tachos. Frutas, legumes
Alimentos que floriam
Crianças corriam
Numa alegria contagiante
Dá vontade ser criança, de novo
Viver esta vida saltitante
Homens tocando instrumentos
Som de música inebriante
Uma presença chama a minha atenção
Uma Estrela, cintilante.
O seu olhar é penetrante
O único que me consegue ver
Conheço este olhar
Uma calma, paz, invade o meu ser
Os seus passo vêm ao encontro dos meus
Deixa o meu corpo preso ao chão
Os seus olhos observam-me por dentro
Sinto o começo de algo, sinto um turbilhão
Passa por mim, rodeando o meu corpo
Ficando imóvel atrás de mim
Os seus braços envolvem o meu ser
No ar um odor a jasmim
Os seus lábios tocam o meu pescoço
Não consigo um só passo dar
Extansiando um perfume o meu ser
Fecho os olhos, não quero acordar!
Um violino toca ao longe
Não sei quanto tempo assim fiquei
Ainda sinto o seu cheiro
Abri os olhos, não o encontrei
Uma criança chega perto
Convida-me para comer
Faço parte das suas vidas
Só demorei a perceber
Serei esta, o EU verdadeiro?
Ou aquela que anda adormecida?
Ter mil vidas numa só
Ou só uma, eternamente vivida?
Quantas vezes fugimos do diferente?
Quantas vezes fugimos do inexplicável?
Com as Princesas Cozinheiras, muito tenho aprendido
Uma Cozinha bastante saudável.
Querida,
ResponderEliminarpenso que mil vidas vividas eternamentes.
Que seu coração permaneça assim, manso e apaixonado.
bjs de todas nós e de todos aqueles que hoje ainda sofrem pela discriminação e o preconceito.
Clap, clap, clap (sou eu a bater palmas)
ResponderEliminarBeijinho
Estimada Comadre Carlota,
ResponderEliminarPor vezes temos sonhos que paracem realidade, uma Utopia singela esta que passou para poema, muito giro e que nos leva a pensar, se por vezes o nosso espirito não se solta a vai voar.
Abraço amigo, mas cuidados com suas Princesas cozinheiras.
O meu aplauso, Carlota, parabéns!
ResponderEliminarBeijo :)
Parabéns... uma verdadeira virtuose das letras e das rimas
ResponderEliminarBeijinhos
Raul
Minhas Belas Princesas.
ResponderEliminarUm desafio vosso, nunca o podia deixar passar em branco.
Também concordo com as mil vidas, vividas eternamente, eheheh
Beijinhos para todas vós, e para todos os que sofrem pela descriminação e preconceito.
Pedro.
ResponderEliminarObrigado.
Um pedido de uma Amiga nunca se deixa passar em branco e eu gosto de desafios, eheheh
Beijo
Caro Compadre.
ResponderEliminarO meu voa todas as noites e o mais engraçado é que por vezes durante o dia já dou com ele a querer fugir, eheheh
14 beijos e abraços
AC.
ResponderEliminarObrigado.
Beijo
Bloggetrotter.
ResponderEliminarNão está mal, para 15 minutos de escrita, que foi o tempo que levou a fazer o poema.
beijo