Portalegre

Esta é a terra, não
a que me viu nascer
Mas a que minha alma enaltece
Envolta pela bruma intensa
Alegra os dias que outros chamam
"tristes", com mágica inebriante
A tua simples pacatez
Que os forasteiros, dispersa
Aconchega o local, que te engrandece
Oh Portalegre!
Cidade do Alto Alentejo
Por ti choro de saudade
Por ti clamo nos meus desejos
Do tempo quente e seco
Que o vento Suão transporta
Quando a estação muda
e do calor se faz frio
É intensa a bruma que invade a cidade
Como um abraço maternal
Que nos enche até à alma de felicidade.

Participação na Revista Plátano n.8/Outono 2014