Que o fruto do teu ventre seja abençoado e que sejas protegida, sempre.devlessanós todas
Minhas Princesas Cozinheiras.Nais tukê.Devlessa7 beijos brilhantes
Muito bonito.Abraco
Catarina.Obrigado.Beijo
Carlota,Com tudo o que isso implica, o acto de ser mãe talvez seja o grande segredo da compreensão da condição humana.Beijo :)
Estou a oferecer isto a todas as mães..."POEMA À MÃE" de Eugénio de Andrade.No mais fundo de tiEu sei que te traí, mãe.Tudo porque já não souO menino adormecidoNo fundo dos teus olhos.Tudo porque ignorasQue há leitos onde o frio não se demoraE noites rumorosas de águas matinais.Por isso, às vezes, as palavras que te digoSão duras, mãe,E o nosso amor é infeliz.Tudo porque perdi as rosas brancasQue apertava junto ao coraçãoNo retrato da moldura.Se soubesses como ainda amo as rosas,Talvez não enchesses as horas de pesadelos.Mas tu esqueceste muita coisa;Esqueceste que as minhas pernas cresceram,Que todo o meu corpo cresceu,E até o meu coraçãoFicou enorme, mãe!Olha - queres ouvir-me? -Às vezes ainda sou o meninoQue adormeceu nos teus olhos;Ainda aperto contra o coraçãoRosas tão brancasComo as que tens na moldura;Ainda oiço a tua voz:Era uma vez uma princesaNo meio do laranjal...Mas - tu sabes - a noite é enorme,E todo o meu corpo cresceu.Eu saí da moldura,Dei às aves os meus olhos a beber.Não me esqueci de nada, mãe.Guardo a tua voz dentro de mim.E deixo as rosas.Boa noite. Eu vou com as aves.
Em Macau comemora-se no próximo domingo, Carlota.Beijo
Carlota,Tão bonito, adoro.Beijinhos. :)))
Lindo menina Carlota. Adorei. Beijo.
Que o fruto do teu ventre seja abençoado e que sejas protegida, sempre.
ResponderEliminardevlessa
nós todas
Minhas Princesas Cozinheiras.
ResponderEliminarNais tukê.
Devlessa
7 beijos brilhantes
Muito bonito.
ResponderEliminarAbraco
Catarina.
ResponderEliminarObrigado.
Beijo
Carlota,
ResponderEliminarCom tudo o que isso implica, o acto de ser mãe talvez seja o grande segredo da compreensão da condição humana.
Beijo :)
Estou a oferecer isto a todas as mães...
ResponderEliminar"POEMA À MÃE" de Eugénio de Andrade.
No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.
Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.
Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;
Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;
Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.
Em Macau comemora-se no próximo domingo, Carlota.
ResponderEliminarBeijo
Carlota,
ResponderEliminarTão bonito, adoro.
Beijinhos. :)))
Lindo menina Carlota. Adorei. Beijo.
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