quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Diário de uma ribatejana arraçada de alentejana na capital

Em pleno séc. XXI, Portugal continua a não ser um país tão desenvolvido como se quer fazer passar aos estranjas.

5:30h - Hora de acordar!! Acordar a esta hora?!? Não quero! Quero dormir mais!! Chove torrencialmente e ainda é de noite cerrada.
6:20h - Deixo a cidade acolhedora debaixo de uma madrugada chuvosa, fria. À medida que me afasto, fica um vazio no peito. A serra vai ficando distante e o nevoeiro ao pouco vai escondendo a sua beleza.
8:00h - Chegada à ponte Vasco da Gama, a chuva parou, como se nos quisesse engulosar a chegada à capital. De facto, a paisagem do rio Tejo a "caminhar" para o seu encontro com o mar salgado, é deslumbrante. O céu em três tons cinza, o sol a querer romper pela espessa camada sólida criou imagens deslumbrantes.

Começa o tormento.
A belíssima paisagem começa a ser cortada por carros, ora ultrapassavam da direita, ora da esquerda, só faltava mesmo passar por cima. Um pára, arranca que não lembra a ninguém. Buzinas para um lado e para o outro. Pessoas a gesticular, gritar, barulho, confusão, sujidade. Quero ir para casa! Lisboa não é para mim.
Quero a calma do meu Alentejo.

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