Ver a cidade a dormir. Tão diferente do dia.
O nevoeiro foi descendo pela serra, avançando pouco a pouco, como um escudo protector.
Adoro dias e noites de nevoeiro e ontem ter assistido a toda aquela magia, fez-me sorrir.
Abri a janela e senti a aragem gélida que ia chegando calmamente.
Fechei os olhos. Voei para longe, bem longe.
Quando cheguei, encontrei a janela fechada.
Olhei para ti, estavas a dormir. Bati ao de leve na janela. Mexeste-te um pouco. Voltei a insistir, um pouco mais forte. Nada. Já não ouves, já não sentes a minha presença.
Fiquei um pouco a ver-te dormir. Lindo!
Deixei uma pequena orquídea na janela do teu quarto.
Voltei, triste.
O nevoeiro estava mais denso, pequenas gotículas colavam-se ao meu corpo.
Foi dificil encontrar o caminho de casa.
Cheguei!!!
Uma dor profunda, uma tristeza... assolam o meu corpo...
Sim, o amor é fodido!
ResponderEliminar(os meus respeitos, MEC)
Beijo, Carlota.
A quem o dizes!!
ResponderEliminarBeijo, JL
Como eu compreendo...
ResponderEliminarObrigado pela visita, Carlos.
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