quarta-feira, 30 de junho de 2010
Olhos Mágicos
Mãe: Tens uns olhos bonitos!
Filho: (olhando bem de perto os olhos da mãe) Mãe, tens o Dodo nos olhos!
Mãe: O Dodo está nos olhos da mãe? É magia!
Filho: Magia?
Mãe: Sim, magia. Estás nos olhos e no coração.
Abraçam-se e ficam assim encostadinhos um ao outro.
Filho: (olhando bem de perto os olhos da mãe) Mãe, tens o Dodo nos olhos!
Mãe: O Dodo está nos olhos da mãe? É magia!
Filho: Magia?
Mãe: Sim, magia. Estás nos olhos e no coração.
Abraçam-se e ficam assim encostadinhos um ao outro.
terça-feira, 29 de junho de 2010
F.....
Todos os anos é a mesma coisa.
Avaliação de desempenho.
Sinto que me estão sempre a f...., e o pior de tudo é que eu deixo e ainda por cima por uma gaja.
Contestar não vale a pena. Fi-lo sempre e o que ganho?? Nada. Atraso na avaliação, ser chamada à administração e depois a nota é alterada 2décimas.
Bela prenda a um dia das férias.
Invisível
Sentindo o teu cheiro
Sentindo o amanhecer
Invisível é a tua presença
Invisível é o teu ser
sábado, 26 de junho de 2010
Um sorriso

Devido à minha profissão, sou "obrigada" a conviver com todo o género de pessoas: novas, velhas, saudáveis, doentes...
Aos sábados o dia de trabalho é diversificado, pelos concelhos vizinhos. De 15 em 15 dias lá vou eu de viagem.
O dia começa cedo, como sempre.
Quando chegámos, já vários clientes nos aguardavam.
O atendimento foi decorrendo normalmente, até à chegada do Sr. M.
- Bom dia, menina! Que lindo dia está!
- Bom dia, sr. M.
Fiz o atendimento habitual, com o questionário do costume e o sorriso do Sr. M sempre presente em cada resposta.
- Sabe, d.C, estes dias são tão risonhos na minha vida!
- Pois, está um dia maravilhoso, mas vai estar calor.
Passou para a fase seguinte.
A meio da manhã, fomos tomar o pequeno-almoço e lá encontro de novo o sr.M que veio de novo meter conversa.
Os colegas de serviço, já estavam na brincadeira a dizer que tinha um admirador. Mas a mim a conversa já não me estava a agradar.
Antes de virmos embora, lá tinha de novo o sr.M perto de mim, a querer ajudar na arrumação do material.
- Não é preciso, senhor M.
- D.C. não faz mal, gosto de ajudar. O seu sorriso vale por tudo.
Aqui fiquei sem saber o que dizer, e o que fazer.
- Sr. M, ai a brincadeira. - respondi a sorrir.
- Sabe, d.C já a conheço há muitos anos, desde o seu antigo serviço, o qual era frequentador habitual, e o seu sorriso foi sempre uma alegria para mim. A sua alegria, a sua atenção e disponibilidade para atender os mais idosos, dava muita alegria a muita gente. Mesmo quando íamos doentes, muito em baixo, só de chegar ao pé de si, ficávamos logo bons.
Fiquei surpresa, com tal elogio. Como era possível aquele sr, lembrar-se de mim.
Agradeci. Dei um beijinho ao sr. M (senhor dos seus 64 anos) e sorri.
Ao menos, fiquei a saber que o meu sorriso, alegra muita gente.
Aos meus velhinhos queridos, um sorriso...
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Ida à praia
Com a chegada do tempo quente, nunca é demais lembrar os cuidados a ter numa ida à praia:
- Ir a meio da manhã; (que isso de ir para a praia de madrugada, nem parace que estamos de férias; e claro os meninos levantam-se tarde, por causa das noitadas);
- Abancar no sítio onde há os meninos mais giros; (na falta deles, pode ser o nadador salvador, o pai de família, o tio, qualquer um);
- Não despir a farpela de uma só vez, ir despindo calmamente e devagarinho, tipo strip; (para que os meninos, pais, e tios e os demais, não desfaleçam com um enfarte repentino);
- Estender a toalha; (nesta altura, pedir ajuda ao menino);
- Protector solar; (Ohh menino, se faz favor... ; Sim, sim, é no corpinho todo...) temos que aproveitar a mão de obra);
- Na altura de ir à água, fazer um desfile apropriado à ocasião (é nestas alturas que os meninos tropeçam, babam-se...; os pais de família nem ouvem os filhos, quanto menos a mulher; e os tios, bem os tios, tapam-se com a toalhita);
- Quando estamos dentro de água, nadar tipo sereia, e se queremos ver os meninos, os pais e os tios a correr para a água que nem uns loucos, é fingir que a parte de cima do fato de banho se evaporou; Fingir que nos estamos a afogar, só se o nadador salvador valer mesmo a pena;
- No regresso à toalha, voltar a desfilar, e agora, assim com o corpito molhado, o efeito ainda é mais devastador;
- Sentar na beira da toalha, deixar o sol secar a pele, e quando se volta a pegar no protector, já há briga para ver quem vem colocar o mesmo;
- E enquanto estão todos entretidos, aproveitar e sair de mansinho...
Bons banhos
-
quinta-feira, 24 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Amar-te

Quem me atormenta o pensamento
Deixando-me louca
Invade todo o meu corpo
E beija a minha boca
O vento vai e vem
O sol já não me aquece
Estou só neste mundo
Sinto que o corpo se enfraquece
O espírito há muito se desvaneceu
O corpo ficou solitário
Despojado de todos os sentimentos
Bem perto do fim do mundo esmoreceu
Quem se afigura cauteloso
Em passos silenciosos
Sinto o fel das entranhas
O meu corpo estava desejoso
Sentir o teu corpo voar
Presa a ti queria estar
Voar para bem longe
Para nos podermos Amar
Poder tocar-te, Beijar-te
Sentir-te dentro de mim
Amando-te toda a noite
Não quero que tenha fim
2ª Oportunidade
Sombrio, de volta
Continuo sem saber onde me encontro.
A paisagem árida, o sol abrasador, queima o meu corpo.
Sinto-me liberta, mas uma ramagem do meu corpo continua presa à terra que me suga. O sangue escorre para alimentar aquele punhado de terra. Tento fugir. Libertar-me.
As minhas pernas tentam mover-se. Luto.
Desabo fortemente contra o chão.
Estou presa.
Ao longe, sinto uma presença.
Clamo, imploro.
Os meus lábios secos, vertem gotas de sangue que alimentam quem me enclausura. Forte. Fortaleço quem me enfraquece.
Os olhos encerram-se.
Sinto o meu corpo envolto pelo chão árido.
Anoitece.
PS: Para compreender este spot, tem que ler os anteriores.
Obrigado
terça-feira, 22 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Voa
Atacada de novo

Começo a ficar preocupada com a minha saúde. Algo de grave se passa.
Ontem um ataque de mosquito, hoje um ataque aracnídeo.
Pensava que era irresistível entre o sexo masculino (brincadeira) agora ter pragas a sugar-me o sangue é demais. Antes um vampiro, jeitoso como o Robert Pattinson, que me sugasse todo o meu sangue. Sempre era mais romântico, do que mosquitos e aranhas.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Quem me leva..

Quem me leva por este caminho?
Quem me leva e deixa sozinha?
Porque me levas às profundezas
e me abandonas à sorte?
Sinto-me só e triste
Sem rumo e sem norte
O teu beijo sabe a fel
O teu toque é desconhecido
Porque me abandonas a este papel
Não sabes o que tenho sofrido
Na penumbra te escondes
Não me deixas ver o teu rosto
Amaldiçoas-te a minha vida
Abandonaste-me e deste-me um desgosto
Sem ti a minha vida é vazia
O meu corpo uma ramagem espinhosa
O meu pensamento vagueia pelo abismo
A minha alma em vão; gloriosa
Será de certo uma desculpa
pelos meus dias tão solitários
Desejava ter-te uma vez mais
Sentir-te, abraçar-te
Anseio por ti
Poder amar-te...

Deixa-me ser a tua amiga, amor;
A tua amiga só, já que não queres
Que pelo teu amor seja a melhor
A mais triste de todas as mulheres.
Que só, de ti, me venha mágoa e dor
O que me importa, a mim?!
O que quiseres
É sempre um sonho bom!
Seja o que for
Bendito sejas tu por mo dizeres!
Beija-me as mãos, amor, devagarinho…
Como se os dois nascêssemos irmãos,
Aves cantando, ao sol, no mesmo ninho…
Beija-mas bem!… Que fantasia louca
Guardar assim, fechados, nestas mãos,
Os beijos que sonhei pra minha boca!…
Eu
...Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida
...Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Florbela Espanca
Infelizmente, não são meus...
Um ataque surpresa

Isto há coisas que nem dá para acreditar.
Que tenho um efeito, por vezes avassaldor sobre as pessoas, é verdade. Mas neste caso a avassalada fui eu.
Ia eu, pela rua, hipnotizando quem passava (digo eu), quando perto de um jardim frondoso, com uns arbustos cheirosos (mau para as alergias), estava eu distraida a ver quem passava, e zás, atacam-me. Assim, sem mais nem menos.
Começo por sentir um pequeno ardor na perna, que vai descendo aos poucos (eu a pensar que subia directo ao coração, mas não, vai para baixo); nem quando sou atacada, é como deve ser.
Andei mais um pouco, e zás, outra picada.
Senti um incómodo enorme, como poderia eu despir-me assim, no meio da rua, para não continuar a ser atacada? Ou despia-me no momento, e provocava um acidente rodoviário pelo vislumbre do meu corpo ou aguentava o ataque até onde pudesse (sou forte).
Como a segunda opção era a mais razoável, foi a que optei. Pelo menos, acusada de provocar disturbios na via pública, nunca serei.
Cheguei ao local apropriado e tão depressa me despi, que nem cheguei a ver quem tinha sido o meu atacante. De uma coisa tenho a certeza, devo ter um sangue tão saboroso, que ele sugou e bem, pela pernoca abaixo.
Agora, cá estão as marcas de tão intenso ataque e com uma festa no final de semana que requerer um vestido giro, de pernoca ao ar, lá vou eu com as marcas também à mostra.
Ai sangue guloso...
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Ter Asas
Licenciatura de Matemática

É desta que fico licenciada a Matemática.
Matéria complicada, com a qual nunca tive um relacionamento saudável. Um pouco por culpa de alguns professores que não sabiam explicar bem a dita, ou por minha culpa que não a percebia, como eles queriam.
Comecei à quatro anos e pelo início. Primeiro ano, antiga primeira classe, isto na minha altura. (mania de mudar os nomes às coisas). Lá fui reaprendendo tudo de novo. Porque seria que na minha altura de verdade, era tudo tão complicado?
Passei noites a sonhar com divisões com números decimais, reduções de medidas de grandeza, multiplicações por 10,100,1000 e 0,1 0,01 e 0,001, sólidos, calcular áreas em m2, enfim tudo uma trabalheira enorme, mas que ao fim destes quatro anos, surtiu efeitos. Pelo menos a verdadeira estudante, tem tido boas notas, melhor da turma e segunda melhor da escola, por isso, posso dizer, é desta que me vou licenciar a matemática, pois em Setembro lá vamos "nós" para o 5º ano.
sábado, 12 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Nevoeiro

A tua ausência, doi
Como dói a minha alma
Alma que voa, perdida
Tentando encontrar-te
O nevoeiro, o obscuro nevoeiro
Fecha a tua presença ao meu olhar
Sinto-te perto
não te vejo
Uma ramagem espinhosa
Extirpa o sangue do meu corpo
Nada sintoO meu pensamento voa
Como te queria aqui
Perder-me em ti
Perder-me em teu corpo
Sugando
Beijando os teus lábios
quarta-feira, 9 de junho de 2010
A decisão
Há momentos na nossa vida em que paramos e reflectimos, sobre o que somos, quem somos, o que fazemos e porque o fazemos.
Olho para trás e vejo uma menina frágil, solitária, medrosa, sonhadora... vida dificil, batalhadora...
Revejo a minha imagem no espelho, a cara de menina mantêm-se (é giro quando nos dão menos idade do que a que temos), o ar frágil, solitária (tem dias), medrosa (nunca mais), sonhadora (sempre).
Foi uma semana de reflexões, decisões.
Decisão mais acertada (assim o espero) continuar com este blog.
Luar
terça-feira, 1 de junho de 2010
Prenda do dia da Criança

E, como ainda sou uma criança, não deixei passar este dia sem comprar um prenda que muito gosto, livros.
Como é costume dizer-se, há uma criança dentro de cada um de nós. Não vamos deixar de ser crianças, nunca.
Este livro, foi recomendado por uma grande amiga, também ela grande apreciadora de leituras fora de horas.
Às noites perdidas!!
Perdida
Ser criança

Ser criança em 2010 é tão, tão diferente de ser criança em 1980.
A ingenuidade, a inocência, a simplicidade da vida. Estar na rua de manhã à noite sem problema nenhum, sem carros, sem medos. Andar descalça pelas poças de água, rebolar nas folhas no Outono, subir às árvores, jogar ao berlinde, à bola, fazer casinhas de areia, coisas que nos faziam sorrir, sonhar e acreditar que um amanhã seria sempre assim.
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