O teu sorriso é tudo o que me lembro.
Sinto-te perto.
Os olhos continuam fechados.
Sinto as tuas mãos percorrer o meu corpo.
Mãos ásperas de quem trabalha a terra.
A tua voz, como será?
Deixo-me embalar.
Peço-te água.
Aconchegas-me.
Pegas-me ao colo e levas-me para casa.
Dizes que vais tomar conta de mim.
Estou exausta, a luta tem sido cansativa.
Adormeço nos teus braços.
Os braços embalam
ResponderEliminare acalmam o mar revolto
e o vendaval que o sorriso trouxe.
Nas ondas do teu corpo
navego eu barco,
deslizando em teus seios,
aporto em teus lábios,
secos de sede, como um campo a ansiar a chuva.
As mãos, a voz, os braços. Os elementos fundamentais do conforto.
ResponderEliminarQue maravilhoso poema. Adorei.
Beijo
Obrigado Menino do Mar pela visita e pelos comentários.
ResponderEliminarBeijo